A estudante Juliana Soares, vítima de tentativa de feminicídio por seu ex-namorado Igor Cabral, desmentiu publicamente informações falsas divulgadas pelo vereador Matheus Faustino sobre sua suposta filiação partidária. Em publicações nas redes sociais, o parlamentar afirmou que Juliana estaria se filiando ao PT para concorrer a vereadora em Natal, alegação que foi categoricamente negada pela estudante.

Em resposta direta às declarações do vereador, Juliana Soares esclareceu que não mantém qualquer vinculação partidária e que sua atuação é apartidária. “A minha pauta é apartidária e eu frequento os lugares que me forem convenientes e que eu for tratada com respeito. Parem de inventar fake News com meu nome e imagem”, declarou a estudante em suas redes sociais.

A fake news surgiu a partir de registros fotográficos onde Juliana aparece junto a personalidades petistas como a governadora Fátima Bezerra e vereadoras da base governista. Faustino, que é ligado ao Movimento Brasil Livre e já declarou o ex-deputado Arthur do Val como uma de suas inspirações políticas, manteve as acusações mesmo após o desmentido público.

Juliana contra-argumentou afirmando que o vereador “transformou a mentira em método” e utiliza “o sofrimento alheio como palco de vaidade”. Ela ressaltou que não é candidata a cargo eletivo, mas sim uma sobrevivente que enfrenta também a “violência do linchamento virtual” promovido por Faustino e seus seguidores.