Os serviços no Rio Grande do Norte enfrentam um novo cenário de paralisação, com diversos setores aderindo a greves em busca de reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho. Além dos policiais civis, que já iniciaram uma paralisação por tempo indeterminado, servidores estaduais da saúde, professores e funcionários técnico-administrativos da UFRN e IFRN também estão participando do movimento. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) e a Administração Indireta (Sinai/RN) também ameaçam interromper suas atividades.
A greve abrange diversos setores vitais, incluindo educação, saúde e segurança. Os servidores do Detran realizara nesta terça-feira uma assembleia para discutir a Campanha Salarial 2024 e uma possível greve, enquanto o Sinai/RN convocou um ato unificado para protestar contra a política de reajuste zero do Governo Estadual.
Os policiais civis iniciaram a paralisação em resposta à insatisfação com o tratamento do governo para com a categoria, exigindo um plano de valorização salarial e a nomeação de policiais formados recentemente.
Na área da saúde, a greve começou em abril devido à falta de acordo com o governo estadual sobre reajustes salariais e condições de trabalho adequadas. O Sindsaúde destacou que a greve continua devido à recusa do governo em oferecer qualquer reajuste e à falta de insumos e medicamentos nos hospitais.
Os servidores técnico-administrativos das universidades e institutos federais estão em greve, exigindo não apenas reajustes salariais, mas também a reestruturação das carreiras e a revogação de medidas prejudiciais à educação aprovadas em governos anteriores.
Além disso, os professores da UFRN estão em greve, pedindo um reajuste salarial linear e a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.