O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, fez elogios ao sistema eleitoral brasileiro, destacando-o como um exemplo de rigor e segurança. O elogio foi publicado em um relatório oficial divulgado nesta terça-feira (25/3) no site da Casa Branca. No documento, o Brasil foi citado como um dos países que adota um sistema de identificação biométrica rigoroso para eleitores, ao lado da Índia. A medida, de acordo com o governo americano, é mais segura e confiável do que os métodos utilizados nos Estados Unidos.

Enquanto no Brasil os eleitores precisam regularizar o título de eleitor e, em muitos casos, cadastrar a biometria para poder votar, em diversos estados americanos, o processo de votação é mais flexível. Nos EUA, basta que o cidadão se declare eleitor para exercer o direito de voto, sem a necessidade de comprovação tão rigorosa.

O relatório destaca que “Índia e Brasil estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os Estados Unidos dependem amplamente da autodeclaração de cidadania”. A comparação entre os sistemas é feita no contexto das eleições, onde o modelo adotado no Brasil e na Índia é visto como uma solução eficiente para evitar fraudes eleitorais.

Além disso, o documento critica o sistema de votação pelo correio nos Estados Unidos, apontando a prática como problemática. De acordo com o governo Trump, a votação postal tem gerado controvérsias, pois muitos estados aceitam cédulas enviadas sem o carimbo postal ou que chegam após o dia da eleição. O relatório destaca que países como Dinamarca e Suécia só permitem esse tipo de voto em casos específicos, e não aceitam cédulas entregues fora do prazo.

“A votação por correio tem se tornado comum nas eleições americanas, com muitas autoridades aceitando cédulas sem carimbo postal ou aquelas recebidas bem depois do dia da eleição”, afirma o texto. A crítica sugere que a flexibilidade excessiva no processo de apuração contribui para a instabilidade e aumenta o risco de disputas eleitorais, em contraste com o modelo mais rigoroso do Brasil.

Em meio a essas comparações, o relatório finaliza afirmando que o sistema eleitoral brasileiro é mais eficaz para evitar problemas enfrentados nos Estados Unidos, destacando a consistência e a segurança do processo eleitoral do país. O governo dos EUA ressaltou que, ao vincular a identificação dos eleitores a um banco de dados biométrico, o Brasil tem garantido um processo eleitoral mais transparente e menos suscetível a falhas.

*Com informações do Metrópoles*