Nesta quarta-feira (17), o Governo do Rio Grande do Norte divulgou um importante investimento de R$ 6,9 milhões destinado ao Programa “RN Mais Científico” na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A iniciativa visa reduzir desigualdades regionais em ciência e tecnologia, além de impulsionar a pós-graduação na instituição.
Os recursos serão provenientes do Fundo Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDET), administrado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (FAPERN). A governadora Fátima Bezerra destacou que o programa representa um avanço significativo na interiorização das atividades de pesquisa da UERN, reafirmando o compromisso do estado com o desenvolvimento científico e tecnológico.
De acordo com Gilton Sampaio, presidente da Fapern, o programa abrangerá todos os seis campi da UERN, localizados em Assu, Caicó, Mossoró, Natal, Patu e Pau dos Ferros, beneficiando os 32 programas de mestrado e doutorado stricto sensu da universidade. “O programa foca no apoio à pesquisa, extensão e, principalmente, pós-graduação, impactando todos os campi da UERN com a expansão das atividades”, explicou Sampaio.
A iniciativa será dividida em três eixos principais para atender todas as macrorregiões do estado: desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação; desenvolvimento científico e tecnológico regional da graduação; e ações de ciência, tecnologia e inovação voltadas para melhorias na gestão administrativa e acadêmica da universidade.
O programa inclui o suporte às Unidades de Ciência, Tecnologia e Inovação (UCTIs) da UERN e será executado em duas etapas. A primeira fase, lançada hoje, contempla quatro editais de fomento e contratação de bolsistas e pesquisadores. Já a segunda etapa está prevista para fevereiro de 2025, com o lançamento de mais quatro editais.
A reitora da UERN, Cicília Maia, comemorou os resultados alcançados e anunciou a chegada de um novo curso de doutorado em Letras no campus de Pau dos Ferros. “Sabemos das dificuldades de promover pós-graduação em áreas remotas do estado. Com esse programa, vamos fixar doutores nas regiões mais distantes, contribuindo para o desenvolvimento científico e social do nosso estado”, afirmou Cicília Maia.