Esquerda erra feio ao não conquistar evangelicalismo



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Pesquisa Genial/Quaest divulgada ontem, 6 , mostrou crescimento da desaprovação do governo Lula (PT). No intervalo de dois meses, a aprovação do trabalho do presidente caiu de 54% para 51%, enquanto que a desaprovação subiu de 43% para 46%. A aprovação do governo ficou estável em 35%, na última rodada da pesquisa era 36%, enquanto que a avaliação negativa subiu de 29% para 34%.

O que chama atenção é o aumento da desaprovação do trabalho do presidente entre os evangélicos, 62% avaliam negativamente, 35% positivamente, na pesquisa anterior os números eram 56% e 41%, respectivamente.

Na esquerda a avaliação é que o aumento da reprovação se deve tão somente a fatores econômicos, já que o pessimismo com a economia subiu na pesquisa. A esquerda ainda não conseguiu compreender a religião como um fator preponderante na preferência política. Os evangélicos são um filão do eleitorado, muito mais organizados que os católicos, e que tendem a ser maioria religiosa na próxima década.

O déficit que a esquerda tem com esse segmento tende a causar transtornos no curto e médio prazo, em um país profundamente conservador. O Partido dos Trabalhadores (PT) visivelmente não conseguiu entender como o binômio evangélicos-política andam intrinsecamente juntos.

Enquanto não entrar em campo para resolver sua problemática com os evangélicos, o esquerdismo continuará com o piso de apoio de apenas um terço junto a esse bloco. O denominado campo progressista está conservando para si uma bomba que provocará uma grande hecatombe política-eleitoral mais adiante, quando os crentes forem mais numerosos que os católicos.


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O que chama atenção é o aumento da desaprovação do trabalho do presidente entre os evangélicos, 62% avaliam negativamente, 35% positivamente, na pesquisa anterior os números eram 56% e 41%, respectivamente.

Na esquerda a avaliação é que o aumento da reprovação se deve tão somente a fatores econômicos, já que o pessimismo com a economia subiu na pesquisa. A esquerda ainda não conseguiu compreender a religião como um fator preponderante na preferência política. Os evangélicos são um filão do eleitorado, muito mais organizados que os católicos, e que tendem a ser maioria religiosa na próxima década.

O déficit que a esquerda tem com esse segmento tende a causar transtornos no curto e médio prazo, em um país profundamente conservador. O Partido dos Trabalhadores (PT) visivelmente não conseguiu entender como o binômio evangélicos-política andam intrinsecamente juntos.

Enquanto não entrar em campo para resolver sua problemática com os evangélicos, o esquerdismo continuará com o piso de apoio de apenas um terço junto a esse bloco. O denominado campo progressista está conservando para si uma bomba que provocará uma grande hecatombe política-eleitoral mais adiante, quando os crentes forem mais numerosos que os católicos.




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