Entregadores de aplicativos realizam paralisação por melhores condições e reajuste

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Ícone de crédito Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Entregadores de aplicativos de comida e outros serviços começaram nesta segunda-feira (31) uma paralisação nacional, que se estenderá até terça-feira (1º). O movimento, conhecido como “Breque dos APPs”, é liderado por entregadores de São Paulo, mas tem adesão em diversas regiões do país. A paralisação é organizada pelo Movimento VAT-SP e pela Minha Sampa, com o objetivo de protestar contra as condições de trabalho e exigir melhores condições para a categoria.

Entre as principais reivindicações estão o pagamento mínimo de R$ 10 por entrega, R$ 2,50 por quilômetro rodado, e o estabelecimento de um limite de 3 quilômetros para entregas feitas por bicicleta. Além disso, os entregadores exigem o fim do agrupamento de corridas sem uma compensação financeira adequada.

O desabafo de muitos trabalhadores é claro: “O problema é que faz anos que a taxa nunca se ajusta e, mesmo assim, a gasolina vai aumentando e as peças de moto também. “, afirma um dos entregadores. Eles denunciam que as condições de trabalho são exaustivas, sobrecarregando especialmente as famílias, muitas vezes lideradas por mulheres, que dependem da renda obtida com o trabalho.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, afirmou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores. A entidade também citou um levantamento do Cebrap, que aponta um aumento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, alcançando R$ 31,33 por hora trabalhada.

Embora a Amobitec defenda a regulamentação do trabalho por aplicativos para garantir proteção social e segurança jurídica, a paralisação é um reflexo das insatisfações acumuladas ao longo do tempo

“A Amobitec defende a regulamentação do trabalho por aplicativos, visando a proteção social dos trabalhadores e a segurança jurídica das atividades. A paralisação dos entregadores pode causar atrasos e transtornos nos serviços de entrega”, informou a associação em nota..

Apesar do pronunciamento, a paralisação segue mantida para que haja um acordo entre as partes.



Entregadores de aplicativos realizam paralisação por melhores condições e reajuste

Ícone de crédito Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Entregadores de aplicativos de comida e outros serviços começaram nesta segunda-feira (31) uma paralisação nacional, que se estenderá até terça-feira (1º). O movimento, conhecido como “Breque dos APPs”, é liderado por entregadores de São Paulo, mas tem adesão em diversas regiões do país. A paralisação é organizada pelo Movimento VAT-SP e pela Minha Sampa, com o objetivo de protestar contra as condições de trabalho e exigir melhores condições para a categoria.

Entre as principais reivindicações estão o pagamento mínimo de R$ 10 por entrega, R$ 2,50 por quilômetro rodado, e o estabelecimento de um limite de 3 quilômetros para entregas feitas por bicicleta. Além disso, os entregadores exigem o fim do agrupamento de corridas sem uma compensação financeira adequada.

O desabafo de muitos trabalhadores é claro: “O problema é que faz anos que a taxa nunca se ajusta e, mesmo assim, a gasolina vai aumentando e as peças de moto também. “, afirma um dos entregadores. Eles denunciam que as condições de trabalho são exaustivas, sobrecarregando especialmente as famílias, muitas vezes lideradas por mulheres, que dependem da renda obtida com o trabalho.

A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa empresas como 99, iFood e Uber, afirmou que respeita o direito de manifestação e mantém canais de diálogo com os entregadores. A entidade também citou um levantamento do Cebrap, que aponta um aumento de 5% na renda média dos entregadores entre 2023 e 2024, alcançando R$ 31,33 por hora trabalhada.

Embora a Amobitec defenda a regulamentação do trabalho por aplicativos para garantir proteção social e segurança jurídica, a paralisação é um reflexo das insatisfações acumuladas ao longo do tempo

“A Amobitec defende a regulamentação do trabalho por aplicativos, visando a proteção social dos trabalhadores e a segurança jurídica das atividades. A paralisação dos entregadores pode causar atrasos e transtornos nos serviços de entrega”, informou a associação em nota..

Apesar do pronunciamento, a paralisação segue mantida para que haja um acordo entre as partes.


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