A Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, deferiu liminares que impedem a Amil de cancelar os contratos de plano de saúde de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a partir do dia 1º de junho deste ano. A decisão veio após uma série de notificações enviadas pela Qualicorp, administradora dos contratos da Amil, informando o cancelamento unilateral dos contratos coletivos por adesão.
Pelo menos 30 mães foram beneficiadas por essas decisões temporárias, muitas delas relataram que seus filhos dependem de uma rotina de acompanhamento com profissionais multidisciplinares, e que a interrupção desse suporte poderia acarretar prejuízos significativos em seu desenvolvimento.
Mas esse não é um caso exclusivo de São Paulo, no Rio Grande do Norte, a Unimed comunicou às famílias de crianças autistas que os contratos de planos de saúde, também por meio da Qualicorp, seriam cancelados a partir do dia 23 de julho. Desesperadas, as famílias potiguares tentam recorrer na justiça, vendo os casos de São Paulo como uma esperança.
A redação do O Potengi entrou em contato com algumas dessas famílias do RN e conheceu a história de Davi, um garoto de 8 anos, autista suporte três não-verbal, que além de ter o tratamento interrompido diversas vezes, agora corre o risco de ficar sem o plano de saúde. Para conhecer a história de Davi, clique aqui