Deputados bolsonaristas ameaçam paralisação e greve de fome após anistia ficar fora da pauta da Câmara

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Ícone de crédito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de não levar à votação o pedido de urgência do projeto de lei que propõe a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 gerou uma crise entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Deputados do PL e de outras siglas conservadoras prometem obstruir os trabalhos legislativos e chegaram a cogitar uma greve de fome como forma de protesto.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma já ter reunido 264 assinaturas para apoiar o pedido de urgência — número suficiente para forçar a análise do requerimento. Mesmo assim, Hugo Motta optou por adiar a votação, argumentando que o tema é delicado e pode causar um novo confronto entre o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão foi interpretada como “traição” por deputados bolsonaristas, que alegam que Motta havia se comprometido a pautar a proposta como parte de um acordo durante sua eleição para o comando da Câmara. O recuo gerou revolta entre parlamentares e familiares de presos pelos atos antidemocráticos, que discutem uma possível mobilização nacional, incluindo a adoção de greve de fome.

Uma alternativa estudada por parlamentares é reformular o texto da anistia, diferenciando a punição de quem participou dos atos violentos e depredações na Praça dos Três Poderes da responsabilização dos financiadores e articuladores intelectuais do movimento.

Enquanto isso, a movimentação bolsonarista se assemelha à estratégia do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que no início de abril iniciou uma greve de fome em protesto contra a aprovação de seu processo de cassação no Conselho de Ética. O caso foi suspenso por 60 dias após um acordo com Hugo Motta.

Braga foi acusado de quebra de decoro pelo partido Novo após expulsar um militante do MBL da Câmara dos Deputados, durante uma discussão em que o militante teria feito referência à mãe do parlamentar, que estava gravemente doente e faleceu dias depois.

*Com informações do Estado de Minas



Deputados bolsonaristas ameaçam paralisação e greve de fome após anistia ficar fora da pauta da Câmara

Ícone de crédito Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de não levar à votação o pedido de urgência do projeto de lei que propõe a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 gerou uma crise entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso. Deputados do PL e de outras siglas conservadoras prometem obstruir os trabalhos legislativos e chegaram a cogitar uma greve de fome como forma de protesto.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirma já ter reunido 264 assinaturas para apoiar o pedido de urgência — número suficiente para forçar a análise do requerimento. Mesmo assim, Hugo Motta optou por adiar a votação, argumentando que o tema é delicado e pode causar um novo confronto entre o Legislativo e o Supremo Tribunal Federal (STF).

A decisão foi interpretada como “traição” por deputados bolsonaristas, que alegam que Motta havia se comprometido a pautar a proposta como parte de um acordo durante sua eleição para o comando da Câmara. O recuo gerou revolta entre parlamentares e familiares de presos pelos atos antidemocráticos, que discutem uma possível mobilização nacional, incluindo a adoção de greve de fome.

Uma alternativa estudada por parlamentares é reformular o texto da anistia, diferenciando a punição de quem participou dos atos violentos e depredações na Praça dos Três Poderes da responsabilização dos financiadores e articuladores intelectuais do movimento.

Enquanto isso, a movimentação bolsonarista se assemelha à estratégia do deputado Glauber Braga (Psol-RJ), que no início de abril iniciou uma greve de fome em protesto contra a aprovação de seu processo de cassação no Conselho de Ética. O caso foi suspenso por 60 dias após um acordo com Hugo Motta.

Braga foi acusado de quebra de decoro pelo partido Novo após expulsar um militante do MBL da Câmara dos Deputados, durante uma discussão em que o militante teria feito referência à mãe do parlamentar, que estava gravemente doente e faleceu dias depois.

*Com informações do Estado de Minas


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