Enquanto a esquerda, desde o dia da operação policial que deixou mais de 100 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, na capital do Rio de Janeiro, se inflou de discursos eivados de cristandade e defesas de atuações policiais não-armadas, uso da inteligência e outras variáveis desse tipo, o governador Cláudio Castro, impopular na crítica, parece estar recebendo bons dividendos do público.
Ontem (2), Castro foi aplaudido de pé em missa na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. É bom lembrar que o governador é, também, músico e compositor da banda católica Em Nome do Pai, e frequenta, com os familiares, as missas de domingo, onde canta louvores para os fiéis.
Além do aplauso do público, o padre também manifestou reconhecimento à ação do governador. Os policiais mortos na operação também foram homenageados durante a liturgia, tanto pelo sacerdote quanto por Castro.
Pesquisa da Quaest indica que maioria absoluta dos cariocas apoiou a operação
Uma pesquisa realizada durante a semana passada, que entrevistou cerca de 2,5 mil pessoas no Rio de Janeiro, indicou que 58% dos cariocas consideraram a operação um sucesso, com apenas 32% considerando-a como um “fracasso”. Entre o público de 31 a 50 anos, a avaliação positiva chegou a 61%.
Mas engana-se quem pensa que essa avaliação é feita por gente que não sente os efeitos das atuações policiais contra o tráfico: uma pesquisa da AtlasIntel, feita no mesmo período, apontou que nada menos que 88% dos moradores de favelas da cidade do Rio de Janeiro apoiaram a ação. Em um levantamento nacional, o apoio à operação conduzida pelas polícias civil e militar do RJ ficou em 55,2%.






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