Caso Kadson não deve afetar imagem de Allyson Bezerra



Reprodução/internet Reprodução/internet




Na última quinta-feira, 18, o Blog de Bruno Barreto divulgou em 1ª mão que Kadson Eduardo, então secretário de Administração, havia sido condenado por falsidade ideológica, com trânsito em julgado desde 19 de janeiro do ano passado.

A condenação ficou abafada durante todo esse tempo, só vindo à tona agora, no momento que Eduardo havia saído do cargo interino que acumulava de secretário de Cultura, há pouco mais de uma semana.

Nos últimos dias de prazo de filiação partidária, no início do mês, chegou-se a cogitar afastamento de Eduardo para ficar na reserva, caso o prefeito conseguisse emplacar nome de sua confiança, sem precisar ceder, a vaga de vice. Estranhamente o afastamento não chegou a acontecer. Com a condenação vindo à tona, a filiação não foi possível por conta de sua condenação.

A Lei da Ficha Limpa Municipal, de no 2880, veda a nomeação de condenados em cargos de comissão no Executivo e Legislativo contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público. A condenação de Eduardo se enquadra na fé pública.

A entourage do prefeito aconselhou afastar Kadson de pronto, para o caso não ganhar volume no debate público. Allyson relutou na exoneração, contudo, portaria da última sexta-feira, 19, já trouxe a exoneração de Kadson. Inclusive, a pasta que o secretário ocupava, já traz a nova titular em sua página institucional.

Kadson Eduardo é homem de extrema confiança do prefeito Allyson. Foi o chefe de Gabinete quando o alcaide cumpriu por 2 anos o mandato de deputado estadual (2019-2021), e sua saída do governo é uma grande baixa.

Allyson pode ser arrolado em crime de responsabilidade, e a oposição trabalha para acionar contra o prefeito.

O fato é que apesar da gravidade, Allyson não deve ver sua popularidade afetada. O caso é de pouco conhecido da população, e como o alcaide agiu rápido com a exoneração, se livrou dum possível desgaste.

Com alta popularidade, a simpatia dos principais conglomerados de comunicação, e com um oposicionismo fraco, o caso não deve prosperar no debate público municipal, já fartamente favorável ao mandatário mossoroense.


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A condenação ficou abafada durante todo esse tempo, só vindo à tona agora, no momento que Eduardo havia saído do cargo interino que acumulava de secretário de Cultura, há pouco mais de uma semana.

Nos últimos dias de prazo de filiação partidária, no início do mês, chegou-se a cogitar afastamento de Eduardo para ficar na reserva, caso o prefeito conseguisse emplacar nome de sua confiança, sem precisar ceder, a vaga de vice. Estranhamente o afastamento não chegou a acontecer. Com a condenação vindo à tona, a filiação não foi possível por conta de sua condenação.

A Lei da Ficha Limpa Municipal, de no 2880, veda a nomeação de condenados em cargos de comissão no Executivo e Legislativo contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público. A condenação de Eduardo se enquadra na fé pública.

A entourage do prefeito aconselhou afastar Kadson de pronto, para o caso não ganhar volume no debate público. Allyson relutou na exoneração, contudo, portaria da última sexta-feira, 19, já trouxe a exoneração de Kadson. Inclusive, a pasta que o secretário ocupava, já traz a nova titular em sua página institucional.

Kadson Eduardo é homem de extrema confiança do prefeito Allyson. Foi o chefe de Gabinete quando o alcaide cumpriu por 2 anos o mandato de deputado estadual (2019-2021), e sua saída do governo é uma grande baixa.

Allyson pode ser arrolado em crime de responsabilidade, e a oposição trabalha para acionar contra o prefeito.

O fato é que apesar da gravidade, Allyson não deve ver sua popularidade afetada. O caso é de pouco conhecido da população, e como o alcaide agiu rápido com a exoneração, se livrou dum possível desgaste.

Com alta popularidade, a simpatia dos principais conglomerados de comunicação, e com um oposicionismo fraco, o caso não deve prosperar no debate público municipal, já fartamente favorável ao mandatário mossoroense.




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