Aldo desafia Valença a cobrar Fátima e diz que Paulinho dará reajuste à saúde “no dia seguinte” se dívida for paga

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Natal, nesta terça-feira (08), o vereador Aldo Clemente (PSDB) fez um duro pronunciamento em resposta ao colega Daniel Valença (PT), que havia criticado a exclusão de servidores da saúde da proposta de reajuste salarial apresentada recentemente pela Prefeitura de Natal.

“Quem fala em reajuste para o servidor da saúde, mas fecha os olhos para a dívida escandalosa do Governo do Estado com a nossa cidade está sendo, no mínimo, desonesto com a população de Natal”, disparou Aldo.

Segundo o parlamentar, o governo da governadora Fátima Bezerra (PT) deve mais de R$ 60 milhões ao município, recursos destinados a áreas essenciais como farmácia básica e o SAMU. Para ele, essa dívida compromete a capacidade da prefeitura de investir mais na valorização dos servidores.
“Vá cobrar da sua governadora, do seu partido, do seu governo. Eles estão dando um calote institucionalizado no povo de Natal”, afirmou Clemente, dirigindo-se diretamente a Valença.

Aldo afirmou ainda ter conversado com o prefeito Paulinho Freire, que teria se comprometido a conceder o reajuste à saúde municipal “no outro dia” caso o Governo do Estado pague o débito com Natal.
“A real trava para o reajuste não está no Palácio Felipe Camarão, está no Centro Administrativo”, finalizou o líder governista, defendendo que a gestão municipal está fazendo sua parte ao dialogar com todas as categorias, mesmo assumindo responsabilidades que seriam do Estado.

Resposta de Daniel Valença

Em resposta, o vereador Daniel Valença cobrou coerência nos dados apresentados por Aldo Clemente.
“Há uma ou duas semanas, a liderança do governo dizia que a dívida era de R$ 100 milhões. Hoje, já caiu para 60. É preciso escolher um número”, criticou.

Valença também contestou a relação feita entre o reajuste e os repasses estaduais. Segundo ele, o pagamento da data-base dos trabalhadores da saúde não tem vínculo com essas verbas.
“São coisas totalmente diferentes”, reforçou.

O petista afirmou ainda que a proposta enviada pela prefeitura abrange apenas o regime geral de servidores, sem contemplar as carreiras da saúde, como as Técnicas de Terapia Intensiva (TTIs), por exemplo.
“Vocês mandaram uma proposta que sequer garante um salário mínimo a alguns servidores. Isso não é motivo de comemoração”, concluiu.

A discussão escancarou o clima de tensão entre base governista e oposição na Câmara, em meio à cobrança por valorização dos profissionais da saúde e à crítica sobre os rumos da política fiscal entre os entes federativos.



Aldo desafia Valença a cobrar Fátima e diz que Paulinho dará reajuste à saúde “no dia seguinte” se dívida for paga

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Durante a sessão na Câmara Municipal de Natal, nesta terça-feira (08), o vereador Aldo Clemente (PSDB) fez um duro pronunciamento em resposta ao colega Daniel Valença (PT), que havia criticado a exclusão de servidores da saúde da proposta de reajuste salarial apresentada recentemente pela Prefeitura de Natal.

“Quem fala em reajuste para o servidor da saúde, mas fecha os olhos para a dívida escandalosa do Governo do Estado com a nossa cidade está sendo, no mínimo, desonesto com a população de Natal”, disparou Aldo.

Segundo o parlamentar, o governo da governadora Fátima Bezerra (PT) deve mais de R$ 60 milhões ao município, recursos destinados a áreas essenciais como farmácia básica e o SAMU. Para ele, essa dívida compromete a capacidade da prefeitura de investir mais na valorização dos servidores.
“Vá cobrar da sua governadora, do seu partido, do seu governo. Eles estão dando um calote institucionalizado no povo de Natal”, afirmou Clemente, dirigindo-se diretamente a Valença.

Aldo afirmou ainda ter conversado com o prefeito Paulinho Freire, que teria se comprometido a conceder o reajuste à saúde municipal “no outro dia” caso o Governo do Estado pague o débito com Natal.
“A real trava para o reajuste não está no Palácio Felipe Camarão, está no Centro Administrativo”, finalizou o líder governista, defendendo que a gestão municipal está fazendo sua parte ao dialogar com todas as categorias, mesmo assumindo responsabilidades que seriam do Estado.

Resposta de Daniel Valença

Em resposta, o vereador Daniel Valença cobrou coerência nos dados apresentados por Aldo Clemente.
“Há uma ou duas semanas, a liderança do governo dizia que a dívida era de R$ 100 milhões. Hoje, já caiu para 60. É preciso escolher um número”, criticou.

Valença também contestou a relação feita entre o reajuste e os repasses estaduais. Segundo ele, o pagamento da data-base dos trabalhadores da saúde não tem vínculo com essas verbas.
“São coisas totalmente diferentes”, reforçou.

O petista afirmou ainda que a proposta enviada pela prefeitura abrange apenas o regime geral de servidores, sem contemplar as carreiras da saúde, como as Técnicas de Terapia Intensiva (TTIs), por exemplo.
“Vocês mandaram uma proposta que sequer garante um salário mínimo a alguns servidores. Isso não é motivo de comemoração”, concluiu.

A discussão escancarou o clima de tensão entre base governista e oposição na Câmara, em meio à cobrança por valorização dos profissionais da saúde e à crítica sobre os rumos da política fiscal entre os entes federativos.


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