Servidores da Saúde de Parnamirim encerram greve após negociações parciais com Prefeitura



Foto: Reprodução Foto: Reprodução




Após 36 dias de paralisação, os servidores da saúde em Parnamirim decidiram suspender a greve, segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindisaúde/RN). A decisão foi tomada em uma assembleia realizada nesta segunda-feira (13), motivada por avanços significativos nas negociações com a administração municipal, embora algumas reivindicações importantes ainda permaneçam em aberto.

Durante o movimento grevista, os profissionais conquistaram alguns avanços, incluindo o pagamento separado do complemento da enfermagem, a convocação de cadastro reserva do último concurso público, a atualização da progressão de nível paralisada desde 2019, revisão dos plantões extras e a promessa de criação de uma mesa SUS com poder deliberativo, que deve ser implementada nos próximos 60 dias. Além disso, foi acordada a implementação do programa Previne Brasil com valores igualitários para todas as categorias da saúde.

No entanto, questões cruciais ainda carecem de resolução, como a reposição de perdas salariais, estimadas em 27%, e a extensão da gratificação de produtividade, atualmente restrita aos médicos. Para discutir esses temas pendentes, audiências públicas estão agendadas para o dia (20) de maio, sobre o Plano de Cargos dos trabalhadores, e uma outra no dia (21) de maio com o Ministério Público.

“A greve revelou a grave situação na UPA de Nova Esperança, com escassez de insumos e equipamentos danificados, além de problemas estruturais significativos. Apresentamos a necessidade urgente de construir uma nova UPA e um hospital para atender melhor a população de Parnamirim”, detalha Breno Abbott, representante do Sindisaúde/RN.

Durante o período de greve, os trabalhadores intensificaram suas ações com atos públicos, incluindo campanhas de conscientização e manifestações, buscando ampliar o suporte da comunidade local às suas reivindicações. Embora a greve tenha sido suspensa temporariamente, a luta por melhores condições de trabalho e justa compensação continua a ser um ponto central para os servidores da saúde de Parnamirim.


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Durante o movimento grevista, os profissionais conquistaram alguns avanços, incluindo o pagamento separado do complemento da enfermagem, a convocação de cadastro reserva do último concurso público, a atualização da progressão de nível paralisada desde 2019, revisão dos plantões extras e a promessa de criação de uma mesa SUS com poder deliberativo, que deve ser implementada nos próximos 60 dias. Além disso, foi acordada a implementação do programa Previne Brasil com valores igualitários para todas as categorias da saúde.

No entanto, questões cruciais ainda carecem de resolução, como a reposição de perdas salariais, estimadas em 27%, e a extensão da gratificação de produtividade, atualmente restrita aos médicos. Para discutir esses temas pendentes, audiências públicas estão agendadas para o dia (20) de maio, sobre o Plano de Cargos dos trabalhadores, e uma outra no dia (21) de maio com o Ministério Público.

“A greve revelou a grave situação na UPA de Nova Esperança, com escassez de insumos e equipamentos danificados, além de problemas estruturais significativos. Apresentamos a necessidade urgente de construir uma nova UPA e um hospital para atender melhor a população de Parnamirim”, detalha Breno Abbott, representante do Sindisaúde/RN.

Durante o período de greve, os trabalhadores intensificaram suas ações com atos públicos, incluindo campanhas de conscientização e manifestações, buscando ampliar o suporte da comunidade local às suas reivindicações. Embora a greve tenha sido suspensa temporariamente, a luta por melhores condições de trabalho e justa compensação continua a ser um ponto central para os servidores da saúde de Parnamirim.




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