População reclama de abandono a Praça Augusto Severo



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Há quatro anos, desde o início da pandemia de Covid-19, a Praça Augusto Severo, localizada no bairro da Ribeira, em Natal, encontra-se abandonada, sem previsão para o início das obras de reforma. A paralisação dos trabalhos já se estende por dois anos, contribuindo para um cenário de negligência, evidenciado pelo acúmulo de lixo e pelo crescimento descontrolado da vegetação. A praça, situada entre paradas de ônibus, o Teatro Alberto Maranhão e um centro de saúde, continua sendo frequentada pelas pessoas da região, mas, o sentimento predominante é de tristeza e abandono.

Maria Salete, aposentada de 74 anos, que costuma visitar a área para fazer exames no Centro Especializado de Atenção ao Idoso (Ceasi), localizado atrás da praça, evita caminhar pelo local devido à situação precária. Ela expressa sua preocupação com a deterioração do espaço, lembrando da época em que a praça era bonita e bem cuidada, contrastando com o atual estado de abandono.

José Paulo, morador do bairro de Lagoa Azul, na zona Norte, lamenta a situação da Praça “pelo jeito que está a gente até fica desgostoso que vão fazer alguma coisa aqui, a gente só pode torcer e ter esperança que vão reformar porque é uma praça com muita história, era muito bonita, então Natal não pode perder essa parte tão importante da história da cidade”, comenta.

A ausência de iluminação, fiscalização e segurança torna a praça vulnerável a atos de vandalismo, como pichações e furto de materiais. O processo de retomada das obras, que se arrasta há meses, é marcado pela indefinição e pela falta de diálogo entre os órgãos responsáveis. O Governo do Estado ainda não submeteu o projeto de reforma ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), necessário para obter a aprovação.

Enquanto isso, a Prefeitura de Natal solicitou a transferência da responsabilidade pela praça para a esfera municipal, mas a situação permanece indefinida. O prefeito Álvaro Dias demonstrou interesse em assumir a manutenção não apenas da Praça Augusto Severo, mas também das praças André de Albuquerque e Dom Vital.

A falta de resposta da Secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN), do titular da pasta e do Iphan agrava a incerteza quanto ao futuro da praça. Enquanto a situação não se resolve, a população continua sentindo os impactos da ausência de espaços públicos adequados.

Tapumes que cercavam a obra ainda estão presentes na praça, porém, parte deles foi furtada, sendo utilizada até mesmo para construir uma moradia improvisada onde vive uma família em situação de rua. Atos de vandalismo são frequentes, segundo relatos de moradores e trabalhadores da região.

A Praça Augusto Severo é uma importante área do bairro da Ribeira, em Natal, seu nome é uma homenagem a Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, político, inventor e aviador do Rio Grande do Norte. Localizada no Centro Histórico da cidade, a praça é a mais importante do bairro da Ribeira, por se encontrar entre os prédios do Teatro Alberto Maranhão, Grupo Escolar Augusto Severo e o Palacete Cel. Juvino Barreto, onde atualmente funciona o Colégio Salesiano São José.








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População reclama de abandono a Praça Augusto Severo





Há quatro anos, desde o início da pandemia de Covid-19, a Praça Augusto Severo, localizada no bairro da Ribeira, em Natal, encontra-se abandonada, sem previsão para o início das obras de reforma. A paralisação dos trabalhos já se estende por dois anos, contribuindo para um cenário de negligência, evidenciado pelo acúmulo de lixo e pelo crescimento descontrolado da vegetação. A praça, situada entre paradas de ônibus, o Teatro Alberto Maranhão e um centro de saúde, continua sendo frequentada pelas pessoas da região, mas, o sentimento predominante é de tristeza e abandono.

Maria Salete, aposentada de 74 anos, que costuma visitar a área para fazer exames no Centro Especializado de Atenção ao Idoso (Ceasi), localizado atrás da praça, evita caminhar pelo local devido à situação precária. Ela expressa sua preocupação com a deterioração do espaço, lembrando da época em que a praça era bonita e bem cuidada, contrastando com o atual estado de abandono.

José Paulo, morador do bairro de Lagoa Azul, na zona Norte, lamenta a situação da Praça “pelo jeito que está a gente até fica desgostoso que vão fazer alguma coisa aqui, a gente só pode torcer e ter esperança que vão reformar porque é uma praça com muita história, era muito bonita, então Natal não pode perder essa parte tão importante da história da cidade”, comenta.

A ausência de iluminação, fiscalização e segurança torna a praça vulnerável a atos de vandalismo, como pichações e furto de materiais. O processo de retomada das obras, que se arrasta há meses, é marcado pela indefinição e pela falta de diálogo entre os órgãos responsáveis. O Governo do Estado ainda não submeteu o projeto de reforma ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), necessário para obter a aprovação.

Enquanto isso, a Prefeitura de Natal solicitou a transferência da responsabilidade pela praça para a esfera municipal, mas a situação permanece indefinida. O prefeito Álvaro Dias demonstrou interesse em assumir a manutenção não apenas da Praça Augusto Severo, mas também das praças André de Albuquerque e Dom Vital.

A falta de resposta da Secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN), do titular da pasta e do Iphan agrava a incerteza quanto ao futuro da praça. Enquanto a situação não se resolve, a população continua sentindo os impactos da ausência de espaços públicos adequados.

Tapumes que cercavam a obra ainda estão presentes na praça, porém, parte deles foi furtada, sendo utilizada até mesmo para construir uma moradia improvisada onde vive uma família em situação de rua. Atos de vandalismo são frequentes, segundo relatos de moradores e trabalhadores da região.

A Praça Augusto Severo é uma importante área do bairro da Ribeira, em Natal, seu nome é uma homenagem a Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, político, inventor e aviador do Rio Grande do Norte. Localizada no Centro Histórico da cidade, a praça é a mais importante do bairro da Ribeira, por se encontrar entre os prédios do Teatro Alberto Maranhão, Grupo Escolar Augusto Severo e o Palacete Cel. Juvino Barreto, onde atualmente funciona o Colégio Salesiano São José.


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