Vereadores de Mossoró rejeitam projeto para distribuição de absorventes a população vulnerável



Foto: reprodução TV Câmara Mossoró Foto: reprodução TV Câmara Mossoró




Na última terça-feira (20), a Câmara Municipal de Mossoró rejeitou um projeto de lei que propunha a distribuição gratuita de absorventes higiênicos e produtos de higiene pessoal para a população em situação de vulnerabilidade social. A proposta, originada pela ex-vereadora Larissa Rosado, foi barrada pela bancada governista com um placar de 10 votos contra e 7 a favor.

O projeto visava disponibilizar absorventes e produtos de higiene pessoal para estudantes a partir do 5º ano do ensino fundamental na rede pública, pessoas acolhidas em unidades e abrigos municipais, indivíduos em situação de rua e aqueles em situação familiar de extrema pobreza. A ideia era evitar a evasão escolar e garantir o acesso a produtos básicos de higiene para quem mais precisa.

Além da distribuição, a proposta incluía a criação de programas e ações de conscientização sobre a menstruação, com palestras, cursos e materiais educativos em escolas. O objetivo era desmistificar o processo natural da menstruação e combater o preconceito, promovendo um entendimento mais amplo e inclusivo.

Apesar de ter sido aprovada em todas as comissões, a proposta foi rejeitada no plenário. Os vereadores que votaram contra foram Lucas das Malhas, Gideon Ismaias, Ricardo de Dodoca, Wignis do Gás, Genilson Alves, Marckuty da Maísa, Edson Carlos, Costinha, Tony Cabelos, todos do União Brasil, partido do prefeito, e Isaac da Casca, do MDB.

Por outro lado, os vereadores que apoiaram a proposta foram Carmem Júlia (MDB), Lawrence Amorim (PSDB), Marleide Cunha (PT), Omar Nogueira (PV), Pablo Aires (PV), Tony Fernandes (Avante) e Paulo Igo (MDB). Marrom Lanches (UNIÃO) se absteve da votação.

A rejeição da proposta significa que a iniciativa de distribuir absorventes e promover a conscientização sobre a menstruação não será implementada neste momento. A proposta tinha como objetivo principal melhorar as condições de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade e enfrentar a evasão escolar causada pela falta de acesso a produtos básicos de higiene.

A proposta de Larissa Rosado também buscava fomentar a criação de cooperativas e pequenas empresas voltadas à fabricação de absorventes higiênicos de baixo custo e ambientalmente sustentáveis, além de realizar pesquisas para identificar e atender as necessidades das populações mais carentes.


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O projeto visava disponibilizar absorventes e produtos de higiene pessoal para estudantes a partir do 5º ano do ensino fundamental na rede pública, pessoas acolhidas em unidades e abrigos municipais, indivíduos em situação de rua e aqueles em situação familiar de extrema pobreza. A ideia era evitar a evasão escolar e garantir o acesso a produtos básicos de higiene para quem mais precisa.

Além da distribuição, a proposta incluía a criação de programas e ações de conscientização sobre a menstruação, com palestras, cursos e materiais educativos em escolas. O objetivo era desmistificar o processo natural da menstruação e combater o preconceito, promovendo um entendimento mais amplo e inclusivo.

Apesar de ter sido aprovada em todas as comissões, a proposta foi rejeitada no plenário. Os vereadores que votaram contra foram Lucas das Malhas, Gideon Ismaias, Ricardo de Dodoca, Wignis do Gás, Genilson Alves, Marckuty da Maísa, Edson Carlos, Costinha, Tony Cabelos, todos do União Brasil, partido do prefeito, e Isaac da Casca, do MDB.

Por outro lado, os vereadores que apoiaram a proposta foram Carmem Júlia (MDB), Lawrence Amorim (PSDB), Marleide Cunha (PT), Omar Nogueira (PV), Pablo Aires (PV), Tony Fernandes (Avante) e Paulo Igo (MDB). Marrom Lanches (UNIÃO) se absteve da votação.

A rejeição da proposta significa que a iniciativa de distribuir absorventes e promover a conscientização sobre a menstruação não será implementada neste momento. A proposta tinha como objetivo principal melhorar as condições de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade e enfrentar a evasão escolar causada pela falta de acesso a produtos básicos de higiene.

A proposta de Larissa Rosado também buscava fomentar a criação de cooperativas e pequenas empresas voltadas à fabricação de absorventes higiênicos de baixo custo e ambientalmente sustentáveis, além de realizar pesquisas para identificar e atender as necessidades das populações mais carentes.




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