A vantagem de Allyson Bezerra (UB) na pesquisa DataVero divulgada ontem, 16, não surpreende. Apesar de superlativa, já se esperava que o alcaide aparecesse com confortável dianteira sobre seus adversários. O que espanta é o pífio percentual de intenção de votos de sua principal adversária, a ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP).
No cenário estimulado, Ciarlini, que por 4 vezes comandou a cidade, alcançou apenas quase 10% dos votos, número muito aquém para quem tem o currículo político que os aliados da “Rosa” fazem questão de enfatizar.
Rosalba ainda não falou de pronto se é de fato pré-candidata a prefeita, sempre se esquivando da pergunta. A afirmação de sua pré-candidatura fica por conta de seus seguidores. Seu flerte entre o petismo e o bolsonarismo é a ilustração de que a ex-governadora tenta procurar vantagens em todos os escaninhos da política mossoroense.
A alta aprovação de Allyson, em uma Mossoró pós-Rosado, alimentada por um profundo sentimento de ressaca eleitoral contra a família, vai recuando o rosalbismo, deixando o grupo encurralado. São outros tempos, e Rosalba e seu marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto, sentem os abalos desse apeamento.