Os usuários do serviço de patinetes elétricos compartilhados em Natal estão sujeitos a cobranças adicionais caso abandonem os equipamentos fora dos pontos de estacionamento autorizados. De acordo com a empresa Jet, responsável pela operação, o sistema somente permite o desligamento adequado nos mais de quatrocentos pontos virtuais cadastrados. Quando deixados em locais inadequados, o valor da corrida continua sendo computado até que o patinete seja recolhido.
A gerente Maria Eduarda relatou que já foram registrados vários casos de uso inadequado nos primeiros dias de funcionamento do serviço, incluindo equipamentos encontrados sobre paradas de ônibus, dentro de residências e até em áreas de praia.
Um dos patinetes chegou a ser anunciado para venda em redes sociais por dois mil e quinhentos reais. A empresa informou que usuários que guardarem os equipamentos em domicílio, transportarem em veículos ou realizarem manobras perigosas terão suas contas permanentemente banidas do sistema.
O serviço, que iniciou sua fase experimental no último domingo com seiscentos patinetes, possui regras específicas de utilização. Os equipamentos têm velocidade limitada a vinte quilômetros por hora, são rastreados por GPS e seu uso é restrito a maiores de dezoito anos.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana recomenda que os patinetes circulem exclusivamente em vias destinadas a ciclistas, como parte da política de incentivo à micromobilidade na cidade. A operação experimental terá duração de cento e vinte dias, período que servirá de base para a futura regulamentação municipal do serviço.
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