A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) inaugura, nesta quarta-feira (25), às 19h, no Complexo Cultural da Uern em Natal, a Sala de Artes Gevaldo Cruz. O novo espaço é uma sala multifuncional destinada a aulas, ensaios, apresentações cênicas e outras ações formativas e artísticas.
Voltada prioritariamente às atividades institucionais e aos grupos vinculados ou parceiros da Uern, a sala também poderá ser utilizada por meio de parcerias, como a firmada com a Fagulha Produções, que integra a organização da iniciativa.
Com estrutura técnica profissional, o espaço conta com sistema de som e iluminação cênica, climatização, arquibancadas adaptadas com capacidade para até 150 pessoas e infraestrutura adequada para receber espetáculos de diferentes linguagens e estéticas teatrais.
A proposta é oferecer ao público apresentações gratuitas ou a preços populares, ampliando o acesso à produção cultural na zona Norte da capital.
A conquista da sala foi possível graças ao empenho do Grupo de Teatro Baobá, que em parceria com a Fagulha Produções, submeteu projetos às leis de incentivo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e da Lei Paulo Gustavo, através de editais da Prefeitura do Natal e do Governo do Estado do RN.
Com os recursos obtidos, a sala foi sendo equipada aos poucos, tornando-se a sede do grupo e um importante polo cultural da região.
Programação de inauguração
A cerimônia de inauguração da Sala de Artes vai contar com apresentações culturais dos grupos Vidarts de Dança Popular, Baobá de Teatro e Cinese de Dança Contemporânea.
Na ocasião, também será lançada a programação da OBA – Mostra de Teatro, em celebração aos 7 anos do Grupo Baobá, além da nova temporada do espetáculo Me Chame Pelo Meu Nome, do Grupo Cinese.
Quem foi Gevaldo Cruz
A escolha de homenagear o professor Gevaldo Cruz reconhece sua atuação decisiva como artista e mobilizador social na implantação do Complexo Cultural da Uern.
Dançarino, coreógrafo e professor, Gevaldo foi um dos idealizadores da oferta de dança popular no espaço, promovendo o diálogo entre os saberes da comunidade e os da universidade.
Com irreverência e sensibilidade, transformou vidas, especialmente de mulheres adultas e idosas, por meio da arte. Criador do Grupo de Dança Vidarts, também foi responsável por espetáculos, festivais e pela circulação de grupos formados a partir de suas turmas.
Foi aluno da Uern, tendo concluído a graduação em Ciências da Religião em 2016. Em sua monografia, refletiu sobre preconceitos e religiosidade na dança a partir da criação dos espetáculos Afro-Brasil e Clareou.
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