Thabatta Pimenta denuncia omissão da Câmara após ataque transfóbico e vereadores passam a cobrar reforço na segurança

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Ícone de crédito Foto: Francisco de Assis/CMN

Um caso de transfobia registrado durante sessão plenária da Câmara Municipal de Natal reacendeu o debate sobre a segurança no legislativo natalense e a conduta institucional diante de crimes de ódio. A vereadora Thabatta Pimenta (Psol) foi alvo de ofensas transfóbicas proferidas por frequentadores das galerias durante a sessão da última terça-feira (20), quando estavam em pauta os projetos de concessão de títulos de cidadania natalense a figuras públicas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

As agressões verbais, registradas em vídeo pela própria equipe da parlamentar, incluíram termos pejorativos direcionados à sua identidade de gênero. Thabatta formalizou a denúncia à Polícia Civil por meio de boletim de ocorrência e, em discurso na sessão desta quarta-feira (21), cobrou providências da Casa diante do ocorrido.

“O que a Câmara fez para me proteger? Nada. Fingiram que não viram. Era caso de prisão em flagrante. A segurança aqui é um caos”, declarou Thabatta em discurso emocionado na sessão desta quarta-feira (21). “Temo pelas mulheres desta Casa. Até quando vamos normalizar esse tipo de violência?”, questionou.

A denúncia escancarou o que outros parlamentares já vinham alertando: a falta de controle sobre o acesso às galerias e a ausência de protocolos para lidar com manifestações agressivas. A líder da oposição, Brisa Bracchi (PT), se solidarizou com a colega e classificou o episódio como “um ataque criminoso que não pode ser naturalizado”.

Outros vereadores também se manifestaram. Cláudio Custódio (PP) defendeu punições mais rigorosas e lembrou que a Câmara já enfrentou situações de violência em plenário, como quando o vereador Matheus Faustino (União) foi agredido fisicamente por um manifestante. Leo Souza (Republicanos) sugeriu que todos os visitantes passem a ser identificados, e Daniel Valença (PT) alertou para a possibilidade de envolvimento de servidores comissionados nos ataques, o que, segundo ele, exigiria medidas disciplinares imediatas.

A presidente da sessão, vereadora Camila Araújo (União), prometeu que a Mesa Diretora irá se reunir para tratar do assunto com prioridade. “Vamos buscar soluções. A segurança de todos os parlamentares precisa ser garantida, independentemente de posição política”, afirmou.




Thabatta Pimenta denuncia omissão da Câmara após ataque transfóbico e vereadores passam a cobrar reforço na segurança


Ícone de crédito Foto: Francisco de Assis/CMN

Um caso de transfobia registrado durante sessão plenária da Câmara Municipal de Natal reacendeu o debate sobre a segurança no legislativo natalense e a conduta institucional diante de crimes de ódio. A vereadora Thabatta Pimenta (Psol) foi alvo de ofensas transfóbicas proferidas por frequentadores das galerias durante a sessão da última terça-feira (20), quando estavam em pauta os projetos de concessão de títulos de cidadania natalense a figuras públicas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

As agressões verbais, registradas em vídeo pela própria equipe da parlamentar, incluíram termos pejorativos direcionados à sua identidade de gênero. Thabatta formalizou a denúncia à Polícia Civil por meio de boletim de ocorrência e, em discurso na sessão desta quarta-feira (21), cobrou providências da Casa diante do ocorrido.

“O que a Câmara fez para me proteger? Nada. Fingiram que não viram. Era caso de prisão em flagrante. A segurança aqui é um caos”, declarou Thabatta em discurso emocionado na sessão desta quarta-feira (21). “Temo pelas mulheres desta Casa. Até quando vamos normalizar esse tipo de violência?”, questionou.

A denúncia escancarou o que outros parlamentares já vinham alertando: a falta de controle sobre o acesso às galerias e a ausência de protocolos para lidar com manifestações agressivas. A líder da oposição, Brisa Bracchi (PT), se solidarizou com a colega e classificou o episódio como “um ataque criminoso que não pode ser naturalizado”.

Outros vereadores também se manifestaram. Cláudio Custódio (PP) defendeu punições mais rigorosas e lembrou que a Câmara já enfrentou situações de violência em plenário, como quando o vereador Matheus Faustino (União) foi agredido fisicamente por um manifestante. Leo Souza (Republicanos) sugeriu que todos os visitantes passem a ser identificados, e Daniel Valença (PT) alertou para a possibilidade de envolvimento de servidores comissionados nos ataques, o que, segundo ele, exigiria medidas disciplinares imediatas.

A presidente da sessão, vereadora Camila Araújo (União), prometeu que a Mesa Diretora irá se reunir para tratar do assunto com prioridade. “Vamos buscar soluções. A segurança de todos os parlamentares precisa ser garantida, independentemente de posição política”, afirmou.

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