Tarifa dos EUA atinge principais exportações do RN, com sal e pescados entre os mais prejudicados

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

O Rio Grande do Norte enfrentará impactos significativos com a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que entra em vigor na próxima terça-feira (6). Dos dez itens mais exportados pelo estado para o mercado americano, apenas dois escaparam da medida: óleos de petróleo e pedras de construção, como granito. Os demais produtos, que representam cerca de 80% das exportações potiguares para os EUA, serão fortemente atingidos.

O sal marinho, um dos principais produtos afetados, tem cerca de metade de sua produção anual de 550 mil toneladas destinada aos Estados Unidos. O setor, que emprega diretamente 4 mil pessoas no RN, agora enfrenta a difícil tarefa de encontrar mercados alternativos para um produto de baixo valor agregado e com limitações logísticas para exportação a longas distâncias.

A indústria pesqueira também sofre um duro golpe, já que os EUA absorvem 80% das exportações de pescados do estado – no caso da pesca oceânica de atum, esse percentual chega a 100%. Arimar França Filho, presidente do Sindipesca, alerta que muitas embarcações já estão sendo mantidas em terra devido à inviabilidade econômica causada pela nova tarifa. O setor emprega cerca de 1.500 trabalhadores diretamente.

A medida americana, anunciada através de decreto presidencial, tem claros motivos políticos, citando explicitamente o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro e alegando perseguição judicial por parte do governo brasileiro. O texto acusa o Brasil de violar direitos humanos e ameaçar a segurança nacional dos EUA.

Enquanto a FIERN busca soluções diplomáticas para reverter ou atenuar os efeitos da medida, setores inteiros da economia potiguar se preparam para um período difícil. Apesar do crescimento das exportações no primeiro semestre de 2025 – que já igualaram todo o volume de 2024 –, a nova tarifa promete frear abruptamente esse desempenho positivo.




Tarifa dos EUA atinge principais exportações do RN, com sal e pescados entre os mais prejudicados


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O Rio Grande do Norte enfrentará impactos significativos com a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que entra em vigor na próxima terça-feira (6). Dos dez itens mais exportados pelo estado para o mercado americano, apenas dois escaparam da medida: óleos de petróleo e pedras de construção, como granito. Os demais produtos, que representam cerca de 80% das exportações potiguares para os EUA, serão fortemente atingidos.

O sal marinho, um dos principais produtos afetados, tem cerca de metade de sua produção anual de 550 mil toneladas destinada aos Estados Unidos. O setor, que emprega diretamente 4 mil pessoas no RN, agora enfrenta a difícil tarefa de encontrar mercados alternativos para um produto de baixo valor agregado e com limitações logísticas para exportação a longas distâncias.

A indústria pesqueira também sofre um duro golpe, já que os EUA absorvem 80% das exportações de pescados do estado – no caso da pesca oceânica de atum, esse percentual chega a 100%. Arimar França Filho, presidente do Sindipesca, alerta que muitas embarcações já estão sendo mantidas em terra devido à inviabilidade econômica causada pela nova tarifa. O setor emprega cerca de 1.500 trabalhadores diretamente.

A medida americana, anunciada através de decreto presidencial, tem claros motivos políticos, citando explicitamente o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro e alegando perseguição judicial por parte do governo brasileiro. O texto acusa o Brasil de violar direitos humanos e ameaçar a segurança nacional dos EUA.

Enquanto a FIERN busca soluções diplomáticas para reverter ou atenuar os efeitos da medida, setores inteiros da economia potiguar se preparam para um período difícil. Apesar do crescimento das exportações no primeiro semestre de 2025 – que já igualaram todo o volume de 2024 –, a nova tarifa promete frear abruptamente esse desempenho positivo.

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