STF transforma Bolsonaro e aliados em réus por tentativa de golpe; pena pode ultrapassar 30 anos

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O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma ação penal nesta sexta-feira (11 de abril) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão marca o início da fase de instrução processual do caso, no qual os acusados podem enfrentar penas que somadas ultrapassam 30 anos de prisão.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF. Com isso, os investigados passam à condição de réus na Ação Penal nº 2.668. A acusação envolve crimes graves, como:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado mediante violência ou grave ameaça
  • Deterioração de patrimônio tombado

Entre os oito réus estão nomes de destaque da alta cúpula militar e política do país:

  • Walter Braga Netto, general e ex-vice de Bolsonaro em 2022
  • Augusto Heleno, general e ex-ministro do GSI
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa
  • Mauro Cid, tenente-coronel, ex-ajudante de ordens e delator

Com a abertura da ação penal, inicia-se a etapa de instrução, quando as defesas poderão apresentar testemunhas e solicitar a produção de provas. Os réus também serão interrogados ao final dessa fase. O processo está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

O STF já definiu as próximas etapas da investigação. A denúncia contra o núcleo 2 será julgada nos dias 22 e 23 de abril, enquanto o núcleo 3 será analisado em 20 e 21 de maio. Esses grupos envolvem civis e militares acusados de atuar em diferentes frentes para manter Bolsonaro no poder de forma ilegítima após as eleições de 2022.

O acórdão da decisão da Primeira Turma foi publicado nesta sexta-feira. Com 500 páginas, o documento oficializa a transformação dos acusados em réus. O julgamento final ainda não tem data marcada.

*Com informações da “Agencia Brasil”



STF transforma Bolsonaro e aliados em réus por tentativa de golpe; pena pode ultrapassar 30 anos

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O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma ação penal nesta sexta-feira (11 de abril) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete investigados por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. A decisão marca o início da fase de instrução processual do caso, no qual os acusados podem enfrentar penas que somadas ultrapassam 30 anos de prisão.

A denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF. Com isso, os investigados passam à condição de réus na Ação Penal nº 2.668. A acusação envolve crimes graves, como:

  • Organização criminosa armada
  • Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito
  • Golpe de Estado
  • Dano qualificado mediante violência ou grave ameaça
  • Deterioração de patrimônio tombado

Entre os oito réus estão nomes de destaque da alta cúpula militar e política do país:

  • Walter Braga Netto, general e ex-vice de Bolsonaro em 2022
  • Augusto Heleno, general e ex-ministro do GSI
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do DF
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa
  • Mauro Cid, tenente-coronel, ex-ajudante de ordens e delator

Com a abertura da ação penal, inicia-se a etapa de instrução, quando as defesas poderão apresentar testemunhas e solicitar a produção de provas. Os réus também serão interrogados ao final dessa fase. O processo está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

O STF já definiu as próximas etapas da investigação. A denúncia contra o núcleo 2 será julgada nos dias 22 e 23 de abril, enquanto o núcleo 3 será analisado em 20 e 21 de maio. Esses grupos envolvem civis e militares acusados de atuar em diferentes frentes para manter Bolsonaro no poder de forma ilegítima após as eleições de 2022.

O acórdão da decisão da Primeira Turma foi publicado nesta sexta-feira. Com 500 páginas, o documento oficializa a transformação dos acusados em réus. O julgamento final ainda não tem data marcada.

*Com informações da “Agencia Brasil”


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