STF marca julgamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe para setembro

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Ícone de crédito Foto: Antonio Augusto / STF / CP

O Supremo Tribunal Federal definiu o calendário para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus principais aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, marcou sessões extraordinárias entre os dias 2 e 12 de setembro para analisar o caso considerado pelo Ministério Público como o “núcleo crucial” das investigações.

O processo reúne acusações graves como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, com penas que podem ultrapassar quatro décadas de prisão. Além de Bolsonaro, serão julgados ex-ministros, o ex-comandante da Marinha e o ex-diretor da Abin, todos apontados como participantes ativos de um suposto plano para manter o ex-presidente no poder.

A Procuradoria-Geral da República sustenta que Bolsonaro foi o principal articulador das ações, incluindo a elaboração de um decreto de intervenção não assinado. As defesas, por outro lado, argumentam que não houve medidas concretas de ruptura institucional. O julgamento começa com o voto do relator Alexandre de Moraes, seguido por manifestações das partes e votação dos demais ministros.

O desfecho deste processo deve marcar um capítulo decisivo na história política recente do país, estabelecendo parâmetros sobre os limites do exercício do poder e a responsabilização por ataques às instituições democráticas. Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro mantém a estratégia de questionar as provas e tentar adiar o julgamento, embora ministros do STF tenham sinalizado que a análise do caso deve seguir sem interrupções significativas.




STF marca julgamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe para setembro


Ícone de crédito Foto: Antonio Augusto / STF / CP

O Supremo Tribunal Federal definiu o calendário para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e sete de seus principais aliados, acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, marcou sessões extraordinárias entre os dias 2 e 12 de setembro para analisar o caso considerado pelo Ministério Público como o “núcleo crucial” das investigações.

O processo reúne acusações graves como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, com penas que podem ultrapassar quatro décadas de prisão. Além de Bolsonaro, serão julgados ex-ministros, o ex-comandante da Marinha e o ex-diretor da Abin, todos apontados como participantes ativos de um suposto plano para manter o ex-presidente no poder.

A Procuradoria-Geral da República sustenta que Bolsonaro foi o principal articulador das ações, incluindo a elaboração de um decreto de intervenção não assinado. As defesas, por outro lado, argumentam que não houve medidas concretas de ruptura institucional. O julgamento começa com o voto do relator Alexandre de Moraes, seguido por manifestações das partes e votação dos demais ministros.

O desfecho deste processo deve marcar um capítulo decisivo na história política recente do país, estabelecendo parâmetros sobre os limites do exercício do poder e a responsabilização por ataques às instituições democráticas. Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro mantém a estratégia de questionar as provas e tentar adiar o julgamento, embora ministros do STF tenham sinalizado que a análise do caso deve seguir sem interrupções significativas.

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