STF condena Carla Zambelli a 10 anos de prisão e perda de mandato por invasão ao sistema do CNJ

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Lula Marques/ Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por unanimidade, nesta semana, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a dez anos de prisão em regime fechado, além da perda do mandato. A decisão também torna a parlamentar inelegível por oito anos.

Zambelli foi responsabilizada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. O hacker Walter Delgatti Neto, conhecido pela Vaza Jato, também foi condenado no mesmo processo — sua pena é de oito anos e três meses de prisão.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli teria contratado Delgatti para inserir documentos falsos no sistema, entre eles alvarás de soltura e um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. As ações ocorreram no início de 2023, no contexto de ataques às instituições após as eleições de 2022.

Moraes afirmou em seu voto que Zambelli usou o mandato para atacar a credibilidade do Judiciário, e que sua postura demonstra “desprezo às instituições democráticas”.

A defesa da deputada alega perseguição política e nega envolvimento nos crimes. Cabe recurso da decisão, e as penas só serão aplicadas após o trânsito em julgado.

*Com informações da “Folha de São Paulo”




STF condena Carla Zambelli a 10 anos de prisão e perda de mandato por invasão ao sistema do CNJ


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Lula Marques/ Agência Brasil

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por unanimidade, nesta semana, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a dez anos de prisão em regime fechado, além da perda do mandato. A decisão também torna a parlamentar inelegível por oito anos.

Zambelli foi responsabilizada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. O hacker Walter Delgatti Neto, conhecido pela Vaza Jato, também foi condenado no mesmo processo — sua pena é de oito anos e três meses de prisão.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli teria contratado Delgatti para inserir documentos falsos no sistema, entre eles alvarás de soltura e um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. As ações ocorreram no início de 2023, no contexto de ataques às instituições após as eleições de 2022.

Moraes afirmou em seu voto que Zambelli usou o mandato para atacar a credibilidade do Judiciário, e que sua postura demonstra “desprezo às instituições democráticas”.

A defesa da deputada alega perseguição política e nega envolvimento nos crimes. Cabe recurso da decisão, e as penas só serão aplicadas após o trânsito em julgado.

*Com informações da “Folha de São Paulo”

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