Sinmed aciona Cremern por falta de médicos na rede municipal de Natal

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Ícone de crédito Foto: SInmed RN

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN) protocolou uma denúncia no Conselho Regional de Medicina (Cremern) contra a Secretaria Municipal de Saúde de Natal. A entidade solicitou que o conselho realize fiscalizações em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e maternidades da capital, devido a relatos de falta de profissionais. A medida ocorre em meio à greve dos médicos da rede municipal, iniciada em 1º de setembro.

De acordo com o sindicato, a ausência de profissionais é resultado da atuação de uma das novas empresas contratadas pela prefeitura, que não disporia de médicos em quantidade suficiente para suprir a demanda. A paralisação é um protesto contra a substituição da Cooperativa Médica do RN (Coopmed-RN) pelas empresas Justiz e Proseg, por meio de um contrato no valor de R$ 208 milhões anuais. O Sinmed-RN considera os contratos ilegais e tem orientado os médicos a não trabalharem para as novas prestadoras de serviço.

Em resposta, o secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, acusou o sindicato de coagir os profissionais, alegando que os médicos estariam sendo ameaçados com possíveis retaliações junto ao Cremern caso decidam interromper a greve. Como parte das medidas para enfrentar a crise, a secretaria exonerou e designou novos diretores médicos e responsáveis técnicos em hospitais, maternidades, UPAs e no SAMU.

A prefeitura defende a legalidade da contratação das novas empresas, argumentando que a medida corrige uma situação de precariedade jurídica, uma vez que a Coopmed atuava sem contrato formal desde junho de 2023. O secretário classificou a greve como um “movimento irresponsável”, que agrava a tensão na rede de saúde e prejudica o atendimento à população.

O Cremern confirmou o recebimento da denúncia e informou que seu departamento de fiscalização está realizando inspeções nas unidades de saúde. Equipes do conselho já estiveram presentes na Maternidade Araken Pinto e nas UPAs Cidade da Esperança, Pajuçara e Potengi. Os relatórios dessas visitas estão em fase de conclusão. Em nota, o conselho reafirmou seu compromisso com a qualidade do atendimento e com os princípios éticos da profissão, destacando que acompanha a situação, mas não tem autoridade para interferir diretamente na forma de contratação de serviços pelos órgãos públicos.




Sinmed aciona Cremern por falta de médicos na rede municipal de Natal


Ícone de crédito Foto: SInmed RN

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed-RN) protocolou uma denúncia no Conselho Regional de Medicina (Cremern) contra a Secretaria Municipal de Saúde de Natal. A entidade solicitou que o conselho realize fiscalizações em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e maternidades da capital, devido a relatos de falta de profissionais. A medida ocorre em meio à greve dos médicos da rede municipal, iniciada em 1º de setembro.

De acordo com o sindicato, a ausência de profissionais é resultado da atuação de uma das novas empresas contratadas pela prefeitura, que não disporia de médicos em quantidade suficiente para suprir a demanda. A paralisação é um protesto contra a substituição da Cooperativa Médica do RN (Coopmed-RN) pelas empresas Justiz e Proseg, por meio de um contrato no valor de R$ 208 milhões anuais. O Sinmed-RN considera os contratos ilegais e tem orientado os médicos a não trabalharem para as novas prestadoras de serviço.

Em resposta, o secretário municipal de Saúde, Geraldo Pinho, acusou o sindicato de coagir os profissionais, alegando que os médicos estariam sendo ameaçados com possíveis retaliações junto ao Cremern caso decidam interromper a greve. Como parte das medidas para enfrentar a crise, a secretaria exonerou e designou novos diretores médicos e responsáveis técnicos em hospitais, maternidades, UPAs e no SAMU.

A prefeitura defende a legalidade da contratação das novas empresas, argumentando que a medida corrige uma situação de precariedade jurídica, uma vez que a Coopmed atuava sem contrato formal desde junho de 2023. O secretário classificou a greve como um “movimento irresponsável”, que agrava a tensão na rede de saúde e prejudica o atendimento à população.

O Cremern confirmou o recebimento da denúncia e informou que seu departamento de fiscalização está realizando inspeções nas unidades de saúde. Equipes do conselho já estiveram presentes na Maternidade Araken Pinto e nas UPAs Cidade da Esperança, Pajuçara e Potengi. Os relatórios dessas visitas estão em fase de conclusão. Em nota, o conselho reafirmou seu compromisso com a qualidade do atendimento e com os princípios éticos da profissão, destacando que acompanha a situação, mas não tem autoridade para interferir diretamente na forma de contratação de serviços pelos órgãos públicos.

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