Sete casos suspeitos de febre Oropouche estão sendo investigados no RN



Todos os pacientes são de Natal - Foto: Reprodução Todos os pacientes são de Natal – Foto: Reprodução




A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou que está investigando sete casos suspeitos de febre Oropouche em Natal. A febre Oropouche, uma arbovirose transmitida pelo inseto conhecido como maruim, compartilha características com outras doenças virais transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya. Os sintomas da febre Oropouche incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e desconforto atrás dos olhos.

O Brasil enfrenta um surto desta doença, conforme relatado pelo Ministério da Saúde. Desde o início do ano, foram confirmados quase 8 mil casos em 22 estados. O Rio Grande do Norte é um dos cinco estados que ainda não registraram ocorrências confirmadas de febre Oropouche, sendo o único no Nordeste sem relatos da doença até o momento.

A coordenadora da Vigilância em Saúde da Sesap, Diana Rêgo, explicou: “Nós não conseguimos afirmar a circulação do vírus no estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, existem casos em investigação e a vigilância continua realizando uma busca ativa para identificar possíveis casos no estado.”

Nos estados vizinhos, a situação é mais preocupante. No Ceará, já foram confirmados 122 casos de febre Oropouche, e um óbito fetal está sendo investigado. Na Paraíba, foi confirmado um caso da doença.

O inseto responsável pela transmissão da febre Oropouche, o maruim, é encontrado principalmente em zonas rurais, em áreas de mangue, valas com água parada e locais com acúmulo de lixo, especialmente orgânico. A prevenção contra a febre Oropouche segue as mesmas diretrizes usadas para combater a dengue: uso de roupas longas e claras, aplicação de repelentes e instalação de telas em ambientes onde o mosquito é conhecido por estar presente.

Diana Rêgo também recomendou medidas preventivas adicionais para aqueles que vivem em regiões conhecidas por ter o maruim: “Para as pessoas que moram em regiões onde já sabemos da existência do mosquito maruim, recomendamos fortemente o uso de roupas cumpridas e claras, uso de repelentes e, se possível, o uso de telas.”


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O Brasil enfrenta um surto desta doença, conforme relatado pelo Ministério da Saúde. Desde o início do ano, foram confirmados quase 8 mil casos em 22 estados. O Rio Grande do Norte é um dos cinco estados que ainda não registraram ocorrências confirmadas de febre Oropouche, sendo o único no Nordeste sem relatos da doença até o momento.

A coordenadora da Vigilância em Saúde da Sesap, Diana Rêgo, explicou: “Nós não conseguimos afirmar a circulação do vírus no estado do Rio Grande do Norte. Entretanto, existem casos em investigação e a vigilância continua realizando uma busca ativa para identificar possíveis casos no estado.”

Nos estados vizinhos, a situação é mais preocupante. No Ceará, já foram confirmados 122 casos de febre Oropouche, e um óbito fetal está sendo investigado. Na Paraíba, foi confirmado um caso da doença.

O inseto responsável pela transmissão da febre Oropouche, o maruim, é encontrado principalmente em zonas rurais, em áreas de mangue, valas com água parada e locais com acúmulo de lixo, especialmente orgânico. A prevenção contra a febre Oropouche segue as mesmas diretrizes usadas para combater a dengue: uso de roupas longas e claras, aplicação de repelentes e instalação de telas em ambientes onde o mosquito é conhecido por estar presente.

Diana Rêgo também recomendou medidas preventivas adicionais para aqueles que vivem em regiões conhecidas por ter o maruim: “Para as pessoas que moram em regiões onde já sabemos da existência do mosquito maruim, recomendamos fortemente o uso de roupas cumpridas e claras, uso de repelentes e, se possível, o uso de telas.”




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