O Ministério das Relações Exteriores informou, nesta quarta-feira (25), que não poderá arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que morreu após cair durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, no último sábado (21). Juliana foi encontrada sem vida na terça-feira (24), após mais de dois dias de buscas.
Em nota oficial, o Itamaraty explicou que o transporte de corpos de brasileiros falecidos no exterior é de responsabilidade da família e não pode ser financiado com recursos públicos, conforme determina a legislação brasileira. O ministério informou ainda que está prestando todo o apoio possível por meio das representações diplomáticas na Indonésia, incluindo orientações, emissão de documentos e intermediação com autoridades locais.
A restrição orçamentária está prevista na Lei nº 9.199/2017, que veda o uso de verbas públicas para despesas com sepultamento e translado de corpos de brasileiros falecidos fora do país, exceto em situações médicas emergenciais com caráter humanitário.
Diante das dificuldades financeiras da família para arcar com o alto custo do translado internacional, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato se prontificou a assumir todas as despesas. A decisão foi tomada após a repercussão do caso nas redes sociais, onde amigos e familiares da jovem fizeram apelos por ajuda.
Por meio de sua equipe, Pato entrou em contato direto com os parentes de Juliana e ofereceu apoio logístico e financeiro para trazer o corpo da jovem de volta ao Brasil. O gesto de solidariedade foi recebido com comoção nas redes sociais.
A família de Juliana ainda não divulgou informações sobre a data da chegada do corpo ao país ou sobre o sepultamento.
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