Seca avança no RN e atinge 88% dos municípios, segundo relatório da Emparn; veja lista

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Ícone de crédito Foto: Emanuel Amaral

Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) revelam o agravamento da estiagem no Rio Grande do Norte em maio de 2025, com impactos que variam entre moderados e graves em diferentes regiões do estado. O relatório aponta que quase nove em cada dez municípios potiguares (88%) apresentam algum grau de anomalia relacionada à seca, cenário que pressiona a produção agrícola e o abastecimento hídrico.

O estudo classifica a seca em quatro categorias principais, com destaque para três situações preocupantes:

  • 34,7% dos municípios em Seca Fraca (S0)
  • 32,9% em Seca Moderada (S1)
  • 20,4% em Seca Grave (S2)

Apenas 11,9% do território estadual foi considerado sem seca relativa, concentrado principalmente no leste, onde chuvas acima da média proporcionaram alívio temporário.

Regiões mais afetadas no RN
O cenário é particularmente crítico no Oeste Potiguar, onde a seca evoluiu de moderada (S1) para grave (S2), com impactos tanto de curto quanto de longo prazo. Na região central, houve expansão da seca moderada, enquanto o sul do estado enfrenta consequências combinadas de curto e longo prazo (CL).

Meteorologistas alertam que a progressão da estiagem traz riscos múltiplos: agricultura, com redução na produtividade das culturas de sequeiro; pastagens, com escassez de alimentos para rebanhos; e abastecimento, momento em que há grande pressão sobre os sistemas hídricos municipais

O relatório destaca que mesmo áreas com seca classificada como “fraca” requerem atenção, pois a condição pode evoluir rapidamente nos próximos meses, dependendo do comportamento das chuvas.

Apesar do grande número, o cenário é considerado melhor que o relatório de abril de 2025, em que nenhum município estava classificado sem seca relativa. Como também a grande seca de 2015, quando dos 167 municípios do Rio Grande do Norte 153 estavam em estado de calamidade pública por causa da seca. De acordo com a Emparn, o então período de seca foi o pior no RN desde 1911 quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico no estado.




Seca avança no RN e atinge 88% dos municípios, segundo relatório da Emparn; veja lista


Ícone de crédito Foto: Emanuel Amaral

Dados da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) revelam o agravamento da estiagem no Rio Grande do Norte em maio de 2025, com impactos que variam entre moderados e graves em diferentes regiões do estado. O relatório aponta que quase nove em cada dez municípios potiguares (88%) apresentam algum grau de anomalia relacionada à seca, cenário que pressiona a produção agrícola e o abastecimento hídrico.

O estudo classifica a seca em quatro categorias principais, com destaque para três situações preocupantes:

  • 34,7% dos municípios em Seca Fraca (S0)
  • 32,9% em Seca Moderada (S1)
  • 20,4% em Seca Grave (S2)

Apenas 11,9% do território estadual foi considerado sem seca relativa, concentrado principalmente no leste, onde chuvas acima da média proporcionaram alívio temporário.

Regiões mais afetadas no RN
O cenário é particularmente crítico no Oeste Potiguar, onde a seca evoluiu de moderada (S1) para grave (S2), com impactos tanto de curto quanto de longo prazo. Na região central, houve expansão da seca moderada, enquanto o sul do estado enfrenta consequências combinadas de curto e longo prazo (CL).

Meteorologistas alertam que a progressão da estiagem traz riscos múltiplos: agricultura, com redução na produtividade das culturas de sequeiro; pastagens, com escassez de alimentos para rebanhos; e abastecimento, momento em que há grande pressão sobre os sistemas hídricos municipais

O relatório destaca que mesmo áreas com seca classificada como “fraca” requerem atenção, pois a condição pode evoluir rapidamente nos próximos meses, dependendo do comportamento das chuvas.

Apesar do grande número, o cenário é considerado melhor que o relatório de abril de 2025, em que nenhum município estava classificado sem seca relativa. Como também a grande seca de 2015, quando dos 167 municípios do Rio Grande do Norte 153 estavam em estado de calamidade pública por causa da seca. De acordo com a Emparn, o então período de seca foi o pior no RN desde 1911 quando a instituição começou o monitoramento pluviométrico no estado.

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