Samir Xaud é eleito presidente da CBF e se torna o mais jovem da história a comandar o futebol brasileiro

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Ícone de crédito Foto: Ivonisio Lacerda Júnior/ge.globo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) elegeu neste domingo (25) o médico Samir de Araújo Xaud como seu novo presidente. Aos 41 anos, ele se torna o mais jovem da história a assumir o comando da entidade máxima do futebol brasileiro, superando Ricardo Teixeira, que tinha 42 quando foi eleito em 1989.

Desconhecido até poucas semanas atrás do grande público e dos bastidores da elite do futebol, Samir Xaud é natural de Boa Vista, capital de Roraima, e sucede Ednaldo Rodrigues no cargo, após uma eleição marcada por protestos e ausência de parte dos principais clubes do país. A candidatura foi registrada com apoio maciço das federações estaduais, 25 das 27 aderiram à chapa “Futebol para todos – Transparência, Inclusão e Modernização”.

Apesar da resistência de boa parte dos clubes da Série A, apenas Botafogo, Grêmio, Palmeiras e Vasco participaram da votação, Samir contou com apoio decisivo das federações, que viam nele a possibilidade de renovação administrativa e política dentro da CBF. Nos bastidores, seu nome surgiu em um grupo paralelo de WhatsApp formado por articuladores federativos insatisfeitos com a gestão anterior.

Samir é filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol desde 1975. Ele deverá se licenciar da federação estadual para assumir a presidência da CBF, como prevê o estatuto da entidade nacional. Em seu primeiro discurso como presidente eleito, prometeu diálogo com os clubes, investimento na arbitragem e medidas para aliviar o calendário do futebol nacional, historicamente apontado como um dos grandes problemas da estrutura esportiva brasileira.

A eleição ocorreu após a queda de Ednaldo Rodrigues, que havia sido reeleito com 100% dos votos em março deste ano, mas acabou destituído por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ednaldo optou por não seguir nas disputas judiciais para tentar retornar ao cargo.

Entre os vice-presidentes eleitos com Samir, estão nomes influentes como Fernando Sarney, ex-membro do Conselho da Fifa e atual interventor da CBF, além de presidentes de federações estaduais importantes, como José Vanildo (RN), Michelle Ramalho (PB) e Rubens Angelotti (SC).

Com um discurso voltado à modernização da entidade, Samir promete atuar a favor da criação de uma liga nacional independente dos clubes, além de ampliar a inclusão e a transparência nas ações da CBF. Apesar de estreante na gestão esportiva em nível nacional, sua eleição representa um movimento de reconfiguração de forças dentro do futebol brasileiro, com protagonismo reforçado das federações e articulações políticas que miram um novo ciclo à frente da entidade mais poderosa do esporte no país.

Veja os oitos vice-presidentes:

  • Ednailson Leite Rozenha (presidente da Federação Amazonense)
  • Fernando José Macieira Sarney (atual interventor da CBF e ex-membro do Conselho da Fifa)
  • Flávio Diz Zveiter (ex-presidente do STJD)
  • Gustavo Dias Henrique (ex-diretor de Relações Institucionais da CBF)
  • José Vanildo da Silva (presidente da Federação Norte-rio-grandense)
  • Michelle Ramalho Cardoso (presidente da Federação Paraibana)
  • Ricardo Augusto Lobo Cluck Paul (presidente da Federação Paraense)
  • Rubens Renato Angelotti (presidente da Federação Catarinense)


Samir Xaud é eleito presidente da CBF e se torna o mais jovem da história a comandar o futebol brasileiro

Ícone de crédito Foto: Ivonisio Lacerda Júnior/ge.globo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) elegeu neste domingo (25) o médico Samir de Araújo Xaud como seu novo presidente. Aos 41 anos, ele se torna o mais jovem da história a assumir o comando da entidade máxima do futebol brasileiro, superando Ricardo Teixeira, que tinha 42 quando foi eleito em 1989.

Desconhecido até poucas semanas atrás do grande público e dos bastidores da elite do futebol, Samir Xaud é natural de Boa Vista, capital de Roraima, e sucede Ednaldo Rodrigues no cargo, após uma eleição marcada por protestos e ausência de parte dos principais clubes do país. A candidatura foi registrada com apoio maciço das federações estaduais, 25 das 27 aderiram à chapa “Futebol para todos – Transparência, Inclusão e Modernização”.

Apesar da resistência de boa parte dos clubes da Série A, apenas Botafogo, Grêmio, Palmeiras e Vasco participaram da votação, Samir contou com apoio decisivo das federações, que viam nele a possibilidade de renovação administrativa e política dentro da CBF. Nos bastidores, seu nome surgiu em um grupo paralelo de WhatsApp formado por articuladores federativos insatisfeitos com a gestão anterior.

Samir é filho de Zeca Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol desde 1975. Ele deverá se licenciar da federação estadual para assumir a presidência da CBF, como prevê o estatuto da entidade nacional. Em seu primeiro discurso como presidente eleito, prometeu diálogo com os clubes, investimento na arbitragem e medidas para aliviar o calendário do futebol nacional, historicamente apontado como um dos grandes problemas da estrutura esportiva brasileira.

A eleição ocorreu após a queda de Ednaldo Rodrigues, que havia sido reeleito com 100% dos votos em março deste ano, mas acabou destituído por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ednaldo optou por não seguir nas disputas judiciais para tentar retornar ao cargo.

Entre os vice-presidentes eleitos com Samir, estão nomes influentes como Fernando Sarney, ex-membro do Conselho da Fifa e atual interventor da CBF, além de presidentes de federações estaduais importantes, como José Vanildo (RN), Michelle Ramalho (PB) e Rubens Angelotti (SC).

Com um discurso voltado à modernização da entidade, Samir promete atuar a favor da criação de uma liga nacional independente dos clubes, além de ampliar a inclusão e a transparência nas ações da CBF. Apesar de estreante na gestão esportiva em nível nacional, sua eleição representa um movimento de reconfiguração de forças dentro do futebol brasileiro, com protagonismo reforçado das federações e articulações políticas que miram um novo ciclo à frente da entidade mais poderosa do esporte no país.

Veja os oitos vice-presidentes:

  • Ednailson Leite Rozenha (presidente da Federação Amazonense)
  • Fernando José Macieira Sarney (atual interventor da CBF e ex-membro do Conselho da Fifa)
  • Flávio Diz Zveiter (ex-presidente do STJD)
  • Gustavo Dias Henrique (ex-diretor de Relações Institucionais da CBF)
  • José Vanildo da Silva (presidente da Federação Norte-rio-grandense)
  • Michelle Ramalho Cardoso (presidente da Federação Paraibana)
  • Ricardo Augusto Lobo Cluck Paul (presidente da Federação Paraense)
  • Rubens Renato Angelotti (presidente da Federação Catarinense)
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