Saiba Mais: RN tem maior proporção de estudantes em institutos federais do Brasil



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RN tem maior proporção de estudantes em institutos federais do Brasil
RN é o maior em institutos federais do Brasil RN é o maior em institutos federais do Brasil

Com 22 campi do Instituto Federal (IF’S) e 35.673 estudantes matriculados, além dos 1.200 alunos da Escola Agrícola de Jundiaí (Eaj), o Rio Grande do Norte é o estado do país com maior proporção de matrículas do Ensino Médio na rede federal de ensino, segundo o Censo Escolar de 2022 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em 2022, um total de 9,8% das matrículas do Ensino Médio no Rio Grande do Norte ocorreram na rede federal de ensino, 77,1% na rede estadual e 13,1% na rede municipal. Depois do RN, o segundo estado com maior proporção de matrículas na rede federal é o Espírito Santo (7,1%), seguido por Alagoas (7%) e Rondônia (6,2%).

Os Institutos Federais do Rio Grande do Norte (IFRN’s) disponibilizam 232 cursos nas cidades de Natal (Central, Centro Histórico, Zona Leste, Reitoria  e Zona Norte), ApodiCaicóCanguaretamaCeará-MirimCurrais NovosIpanguaçuJoão CâmaraJucurutuLajesMacauMossoróNova CruzParelhasParnamirimPau dos FerrosSanta CruzSão Gonçalo do Amarante e São Paulo do Potengi.

Segundo o reitor José Arnóbio,

“Historicamente, desde a época de Escola Técnica, o IFRN tinha uma inserção muito grande de seus alunos no mercado de trabalho, muitos acabavam indo para Petrobras, Vale… além disso, os que não iam para grandes empresas, tinham um índice de aprovação no ensino superior muito alto. A partir desse cenário, nossa instituição foi se tornando muito concorrida. Em alguns estados não há nem prova, mas aqui o processo seletivo é muito disputado, principalmente, em cidades como Natal e Mossoró. A lei de criação do IFRN, nº 11.892 de 2008, determina que temos a obrigação de garantir 50% de nossas matrículas no ensino médio, mas temos 60%. Esse número reflete os dados trazidos pelo Inep.”

Atualmente, em 2023, há 629 projetos de pesquisa em andamento, 524 projetos de extensão, seis Núcleos de Tecnologia e nove incubadoras. Por causa da qualidade no padrão de ensino, a disputa para ser aprovado no IFRN é tão alta quanto a concorrência para ingressar em alguns cursos das universidades federais.

No campus do município de Apodi, por exemplo, a média de concorrência é de uma vaga para cada 5,3 candidatos. As unidades com maior concorrência são o Natal-Central (11), Mossoró (10), Parnamirim (9), Pau os Ferros (9), Natal Zona Norte (8,7), Canguaretama (8,5), Santa Cruz (8,3) e Nova Cruz (8).

“Outro detalhe é que hoje essa lógica se repete. Quando sai o resultado do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], temos um índice alto de alunos que vão para a universidade ou para boas empresas, podendo até mesmo fazer o ensino superior conosco. Hoje já temos estudantes que podem entrar aos 14 anos, cursar o ensino, fazer mestrado e doutorado, e sai do IFRN com 24 anos. Mesmo com as mudanças do ‘novo-velho’ ensino médio, apesar de não ter ficado como Temer queria, mantemos as 2.400 horas das disciplinas de formação geral, o que acaba sendo um diferencial para nossos alunos. Incentivamos a participação nas Olimpíadas de Matemática, Física, Astronomia, Português, História, Geografia, e em grupos de pesquisa. Nossa preocupação é garantir a qualidade do ensino e de manter o que está posto na lei, de o mínimo de 50% das vagas para o ensino médio”, assevera José Arnóbio.

Concorrência do IFRN por campus:

Natal-Central – 11

Mossoró – 10

Parnamirim – 9

Pau dos Ferros – 9

Natal-Zona Norte – 8,7

Canguaretama – 8,50

Santa Cruz – 8,3

Nova Cruz – 8

São Gonçalo do Amarante – 7,3

João Câmara – 7

Ceará-Mirim – 6,7

Currais Novos – 6

Natal-Centro Histórico – 6

Ipanguaçu – 6

Lajes – 5,3

Apodi – 5,3

São Paulo do Potengi – 4,2

Caicó – 3,7

Parelhas – 2,5

Jucurutu – 1,50

Geral: 6,7

Escola Agrícola de Jundiaí – Eaj

Já a Escola Agrícola de Jundiaí desenvolve ensino médio e técnico integrado, no caso dos cursos de Agropecuária, Agroindústria, Aquicultura e Informática. A instituição também oferece apenas ensino técnico, com duração de dois anos, para: Agropecuária, Agroindústria, Aquicultura, Informática, Gastronomia e Veterinária.

Desde 1967 a Escola foi integrada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e fica a 25km de distância do Campus Central. A Eaj é a responsável pelas Ciências Agrárias da UFRN e oferece cursos de ensino superior: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Zootecnia, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS), além de possuir mais dois Programas de Pós-Graduação: em Ciências Sociais e em Produção Animal.

A instituição possui uma estrutura de 58 laboratórios e setores de pesquisa e extensão envolvendo animais: bovinocultura, caprinocultura (caprinos e ovinos), avicultura, apicultura, estação de aquicultura (peixes e camarões), suinocultura, horta e pomar, além de biblioteca, três auditórios (direção, ensino médio e prédio de energias renováveis), três alojamentos residência (graduação e técnicos), restaurante universitário, salas de aula e espaços comuns.

Para ler mais notícias sobre o RN, clique aqui.




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Com 22 campi do Instituto Federal (IF’S) e 35.673 estudantes matriculados, além dos 1.200 alunos da Escola Agrícola de Jundiaí (Eaj), o Rio Grande do Norte é o estado do país com maior proporção de matrículas do Ensino Médio na rede federal de ensino, segundo o Censo Escolar de 2022 divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Em 2022, um total de 9,8% das matrículas do Ensino Médio no Rio Grande do Norte ocorreram na rede federal de ensino, 77,1% na rede estadual e 13,1% na rede municipal. Depois do RN, o segundo estado com maior proporção de matrículas na rede federal é o Espírito Santo (7,1%), seguido por Alagoas (7%) e Rondônia (6,2%).

Os Institutos Federais do Rio Grande do Norte (IFRN’s) disponibilizam 232 cursos nas cidades de Natal (Central, Centro Histórico, Zona Leste, Reitoria  e Zona Norte), ApodiCaicóCanguaretamaCeará-MirimCurrais NovosIpanguaçuJoão CâmaraJucurutuLajesMacauMossoróNova CruzParelhasParnamirimPau dos FerrosSanta CruzSão Gonçalo do Amarante e São Paulo do Potengi.

Segundo o reitor José Arnóbio,

“Historicamente, desde a época de Escola Técnica, o IFRN tinha uma inserção muito grande de seus alunos no mercado de trabalho, muitos acabavam indo para Petrobras, Vale… além disso, os que não iam para grandes empresas, tinham um índice de aprovação no ensino superior muito alto. A partir desse cenário, nossa instituição foi se tornando muito concorrida. Em alguns estados não há nem prova, mas aqui o processo seletivo é muito disputado, principalmente, em cidades como Natal e Mossoró. A lei de criação do IFRN, nº 11.892 de 2008, determina que temos a obrigação de garantir 50% de nossas matrículas no ensino médio, mas temos 60%. Esse número reflete os dados trazidos pelo Inep.”

Atualmente, em 2023, há 629 projetos de pesquisa em andamento, 524 projetos de extensão, seis Núcleos de Tecnologia e nove incubadoras. Por causa da qualidade no padrão de ensino, a disputa para ser aprovado no IFRN é tão alta quanto a concorrência para ingressar em alguns cursos das universidades federais.

No campus do município de Apodi, por exemplo, a média de concorrência é de uma vaga para cada 5,3 candidatos. As unidades com maior concorrência são o Natal-Central (11), Mossoró (10), Parnamirim (9), Pau os Ferros (9), Natal Zona Norte (8,7), Canguaretama (8,5), Santa Cruz (8,3) e Nova Cruz (8).

“Outro detalhe é que hoje essa lógica se repete. Quando sai o resultado do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], temos um índice alto de alunos que vão para a universidade ou para boas empresas, podendo até mesmo fazer o ensino superior conosco. Hoje já temos estudantes que podem entrar aos 14 anos, cursar o ensino, fazer mestrado e doutorado, e sai do IFRN com 24 anos. Mesmo com as mudanças do ‘novo-velho’ ensino médio, apesar de não ter ficado como Temer queria, mantemos as 2.400 horas das disciplinas de formação geral, o que acaba sendo um diferencial para nossos alunos. Incentivamos a participação nas Olimpíadas de Matemática, Física, Astronomia, Português, História, Geografia, e em grupos de pesquisa. Nossa preocupação é garantir a qualidade do ensino e de manter o que está posto na lei, de o mínimo de 50% das vagas para o ensino médio”, assevera José Arnóbio.

Concorrência do IFRN por campus:

Natal-Central – 11

Mossoró – 10

Parnamirim – 9

Pau dos Ferros – 9

Natal-Zona Norte – 8,7

Canguaretama – 8,50

Santa Cruz – 8,3

Nova Cruz – 8

São Gonçalo do Amarante – 7,3

João Câmara – 7

Ceará-Mirim – 6,7

Currais Novos – 6

Natal-Centro Histórico – 6

Ipanguaçu – 6

Lajes – 5,3

Apodi – 5,3

São Paulo do Potengi – 4,2

Caicó – 3,7

Parelhas – 2,5

Jucurutu – 1,50

Geral: 6,7

Escola Agrícola de Jundiaí – Eaj

Já a Escola Agrícola de Jundiaí desenvolve ensino médio e técnico integrado, no caso dos cursos de Agropecuária, Agroindústria, Aquicultura e Informática. A instituição também oferece apenas ensino técnico, com duração de dois anos, para: Agropecuária, Agroindústria, Aquicultura, Informática, Gastronomia e Veterinária.

Desde 1967 a Escola foi integrada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e fica a 25km de distância do Campus Central. A Eaj é a responsável pelas Ciências Agrárias da UFRN e oferece cursos de ensino superior: Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Zootecnia, Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS), além de possuir mais dois Programas de Pós-Graduação: em Ciências Sociais e em Produção Animal.

A instituição possui uma estrutura de 58 laboratórios e setores de pesquisa e extensão envolvendo animais: bovinocultura, caprinocultura (caprinos e ovinos), avicultura, apicultura, estação de aquicultura (peixes e camarões), suinocultura, horta e pomar, além de biblioteca, três auditórios (direção, ensino médio e prédio de energias renováveis), três alojamentos residência (graduação e técnicos), restaurante universitário, salas de aula e espaços comuns.

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