A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou na manhã desta quarta-feira (11) o primeiro caso de febre Oropouche no estado. A ocorrência foi registrada em Parnamirim, no mês de agosto. A paciente, uma mulher de 69 anos, já foi curada da doença e encontra-se bem de saúde. Até esta semana, o Rio Grande do Norte era o único estado do Nordeste sem registros confirmados da febre Oropouche.
A Sesap também notificou 17 casos suspeitos da doença, dos quais nove estão sendo investigados. A febre Oropouche é transmitida por um inseto conhecido como maruim ou mosquito-pólvora (Culicoides paraensis). Este mosquito tem uma predileção por materiais orgânicos, o que torna a limpeza dos quintais e o controle do acúmulo de folhas e lixo doméstico uma medida preventiva importante.
A coordenadora de vigilância em saúde, Diana Rêgo, recomendou medidas específicas para reduzir o risco de infecção, especialmente em áreas próximas a bananeiras e manguezais. Ela aconselha o uso de repelentes, roupas de mangas compridas (preferencialmente claras) e a instalação de telas nas residências. “Atenção ao armazenamento de lixo, especialmente o lixo orgânico, é crucial. A população deve adotar essas medidas para minimizar o contato com o mosquito e proteger a saúde”, destacou Rêgo.
O que é a Febre Oropouche?
A febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito-pólvora (Culicoides paraensis). Diferente do Aedes aegypti, mosquito responsável por doenças como dengue e zika, o maruim não se reproduce em água parada, mas sim em ambientes com matéria orgânica em decomposição, como lixo e folhas. Portanto, é essencial manter os quintais limpos e evitar o acúmulo de resíduos orgânicos para prevenir a proliferação do mosquito.
Sintomas
Os principais sintomas da febre Oropouche incluem:
- Febre alta
- Dor de cabeça
- Dores musculares
- Dor atrás dos olhos