RN registra mortalidade infantil abaixo da média nacional, com menor índice do Nordeste

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A taxa de mortalidade infantil no Rio Grande do Norte registrou 11,16 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número coloca o estado na 23ª posição no ranking nacional, com mais mortes apenas que o Distrito Federal (10,86), Paraná (10,81), Rio Grande do Sul (9,68) e Santa Catarina (9,07. No período, o RN contabilizou 39.440 nascimentos e 440 óbitos de crianças menores de um ano.

Em Natal, a situação é ligeiramente mais crítica: a mortalidade infantil alcança 11,54 óbitos por mil nascidos vivos, posicionando a capital como a 61ª entre os 167 municípios potiguares. Quando comparada a todas as cidades brasileiras (5.570 no total), Natal ocupa a 2.690ª colocação. Quando comparada a outras capitais brasileiras, Natal ocupa a 15ª posição, ficando à frente de cidades como Maceió (12,1) e São Luís (11,8), mas atrás de Florianópolis (8,9) e Curitiba (8,5). Especialistas apontam que a mortalidade infantil reflete desigualdades sociais e falhas na atenção básica. 

As internações por diarreia seguem como um problema grave na capital do estado. Em 2024, foram registrados 22,5 casos para cada 100 mil habitantes, colocando Natal na 32ª posição entre os municípios do estado. Esse indicador é especialmente preocupante porque as diarreias estão diretamente ligadas à falta de saneamento básico e representam uma das principais causas de mortes evitáveis na primeira infância.

Entre 1940 e 2023, o Brasil registrou uma redução de 91,5% na taxa de mortalidade infantil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida foi de 12,5 óbitos para cada mil nascimentos – patamar significativamente inferior aos 146,6 óbitos por mil registrados em 1940.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aceitável uma taxa inferior a 10 óbitos por mil. 

Expectativa de vida dos idosos aumentou em 9,3 anos de 1940 a 2023

Em 1940, um indivíduo ao atingir 60 anos, esperaria viver em média mais 13,2 anos, sendo que no caso dos homens seriam 11,6 anos, e das mulheres 14,5 anos. Em 2023, a esperança de vida aos 60 anos era de 22,5 anos para o total da população. A expectativa de vida nessa faixa etária para os homens era de 20,7 anos e para as mulheres, de 24,0 anos. Para este indicador pode-se também identificar os efeitos da pandemia da doença por coronavírus – COVID-19, especialmente em 2020 e 2021, com recuperação a partir de 2022.



RN registra mortalidade infantil abaixo da média nacional, com menor índice do Nordeste

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A taxa de mortalidade infantil no Rio Grande do Norte registrou 11,16 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número coloca o estado na 23ª posição no ranking nacional, com mais mortes apenas que o Distrito Federal (10,86), Paraná (10,81), Rio Grande do Sul (9,68) e Santa Catarina (9,07. No período, o RN contabilizou 39.440 nascimentos e 440 óbitos de crianças menores de um ano.

Em Natal, a situação é ligeiramente mais crítica: a mortalidade infantil alcança 11,54 óbitos por mil nascidos vivos, posicionando a capital como a 61ª entre os 167 municípios potiguares. Quando comparada a todas as cidades brasileiras (5.570 no total), Natal ocupa a 2.690ª colocação. Quando comparada a outras capitais brasileiras, Natal ocupa a 15ª posição, ficando à frente de cidades como Maceió (12,1) e São Luís (11,8), mas atrás de Florianópolis (8,9) e Curitiba (8,5). Especialistas apontam que a mortalidade infantil reflete desigualdades sociais e falhas na atenção básica. 

As internações por diarreia seguem como um problema grave na capital do estado. Em 2024, foram registrados 22,5 casos para cada 100 mil habitantes, colocando Natal na 32ª posição entre os municípios do estado. Esse indicador é especialmente preocupante porque as diarreias estão diretamente ligadas à falta de saneamento básico e representam uma das principais causas de mortes evitáveis na primeira infância.

Entre 1940 e 2023, o Brasil registrou uma redução de 91,5% na taxa de mortalidade infantil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida foi de 12,5 óbitos para cada mil nascimentos – patamar significativamente inferior aos 146,6 óbitos por mil registrados em 1940.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aceitável uma taxa inferior a 10 óbitos por mil. 

Expectativa de vida dos idosos aumentou em 9,3 anos de 1940 a 2023

Em 1940, um indivíduo ao atingir 60 anos, esperaria viver em média mais 13,2 anos, sendo que no caso dos homens seriam 11,6 anos, e das mulheres 14,5 anos. Em 2023, a esperança de vida aos 60 anos era de 22,5 anos para o total da população. A expectativa de vida nessa faixa etária para os homens era de 20,7 anos e para as mulheres, de 24,0 anos. Para este indicador pode-se também identificar os efeitos da pandemia da doença por coronavírus – COVID-19, especialmente em 2020 e 2021, com recuperação a partir de 2022.

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