RN registra crescimento de 9% no número de MEIs e destaca diversidade no perfil dos empreendedores



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O Rio Grande do Norte registrou um significativo crescimento de 9% no número de Microempreendedores Individuais (MEIs) em 2022, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, o estado contabilizou 176.949 MEIs, marcando um aumento de 14.691 registros em relação aos 162.258 empreendedores registrados em 2021.

A análise demográfica revela um equilíbrio relativamente próximo entre os gêneros entre os MEIs do estado, com 53,9% sendo homens (95.447) e 46% mulheres (81.502). Em Natal, esse padrão é seguido, com 35.510 homens e 30.977 mulheres registrados como MEIs.

Os dados do IBGE também mostram uma disparidade salarial entre os gêneros. Em Natal, o salário médio mensal dos MEIs foi de R$ 2.099,10, superior à média estadual de R$ 1.982,15. Homens receberam em média R$ 2.127,36, enquanto as mulheres tiveram uma média de R$ 2.107,52.

O número de MEIs que empregam ao menos um trabalhador também apresentou crescimento significativo. Em 2022, o estado contava com 2.282 MEIs empregadores, um aumento de aproximadamente 26% em relação aos 1.797 registrados em 2021. Na capital, o número de MEIs empregadores subiu para 799, um incremento de 186 registros em comparação ao ano anterior.

A maioria dos MEIs no Rio Grande do Norte, 46,16%, está ativa há no máximo três anos, com proporção semelhante em Natal (47,54%). Os registros mais antigos, de empresas com mais de cinco anos, seguem em número menor, seguidos pelas que possuem entre três e cinco anos de operação.

O setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do número de MEIs, tanto no estado quanto em Natal. No Rio Grande do Norte, 46,38% dos MEIs atuam no setor de serviços, enquanto em Natal o percentual é ainda maior, de 54,14%. Outros setores de destaque incluem:

  • Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas: 36%
  • Outros serviços: 13,4%
  • Informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 11,4%
  • Alojamento e alimentação: 11,2%
  • Indústria geral: 10,2%
  • Construção: 6,8%

Um dado notável é o percentual de MEIs que operam a partir de casa em Natal, que atinge 40%, superando a média nacional de 38% e a média do Nordeste, que é de 34%. Isso posiciona Natal como a 7ª capital brasileira e a 2ª no Nordeste, atrás apenas de Recife, nesse aspecto.

A maioria dos MEIs no estado, 81,15%, e em Natal, 77,67%, não possui ensino superior. Além disso, 4,32% dos microempreendedores do estado são analfabetos ou possuem apenas o ensino fundamental incompleto, enquanto em Natal esse índice é de 3,41%.

Os dados também indicam que os MEIs com nível superior ou pós-graduação têm rendimentos médios cerca de três vezes maiores do que aqueles com ensino fundamental incompleto ou analfabetos. No estado, a renda média para quem possui nível superior é de R$ 3.215,51, comparada a R$ 1.646,36 para aqueles com ensino fundamental incompleto.

Esses números destacam não apenas o crescimento robusto do microempreendedorismo no Rio Grande do Norte, mas também oferecem uma visão abrangente do perfil e das condições dos MEIs no estado e na capital.


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A análise demográfica revela um equilíbrio relativamente próximo entre os gêneros entre os MEIs do estado, com 53,9% sendo homens (95.447) e 46% mulheres (81.502). Em Natal, esse padrão é seguido, com 35.510 homens e 30.977 mulheres registrados como MEIs.

Os dados do IBGE também mostram uma disparidade salarial entre os gêneros. Em Natal, o salário médio mensal dos MEIs foi de R$ 2.099,10, superior à média estadual de R$ 1.982,15. Homens receberam em média R$ 2.127,36, enquanto as mulheres tiveram uma média de R$ 2.107,52.

O número de MEIs que empregam ao menos um trabalhador também apresentou crescimento significativo. Em 2022, o estado contava com 2.282 MEIs empregadores, um aumento de aproximadamente 26% em relação aos 1.797 registrados em 2021. Na capital, o número de MEIs empregadores subiu para 799, um incremento de 186 registros em comparação ao ano anterior.

A maioria dos MEIs no Rio Grande do Norte, 46,16%, está ativa há no máximo três anos, com proporção semelhante em Natal (47,54%). Os registros mais antigos, de empresas com mais de cinco anos, seguem em número menor, seguidos pelas que possuem entre três e cinco anos de operação.

O setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do número de MEIs, tanto no estado quanto em Natal. No Rio Grande do Norte, 46,38% dos MEIs atuam no setor de serviços, enquanto em Natal o percentual é ainda maior, de 54,14%. Outros setores de destaque incluem:

  • Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas: 36%
  • Outros serviços: 13,4%
  • Informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 11,4%
  • Alojamento e alimentação: 11,2%
  • Indústria geral: 10,2%
  • Construção: 6,8%

Um dado notável é o percentual de MEIs que operam a partir de casa em Natal, que atinge 40%, superando a média nacional de 38% e a média do Nordeste, que é de 34%. Isso posiciona Natal como a 7ª capital brasileira e a 2ª no Nordeste, atrás apenas de Recife, nesse aspecto.

A maioria dos MEIs no estado, 81,15%, e em Natal, 77,67%, não possui ensino superior. Além disso, 4,32% dos microempreendedores do estado são analfabetos ou possuem apenas o ensino fundamental incompleto, enquanto em Natal esse índice é de 3,41%.

Os dados também indicam que os MEIs com nível superior ou pós-graduação têm rendimentos médios cerca de três vezes maiores do que aqueles com ensino fundamental incompleto ou analfabetos. No estado, a renda média para quem possui nível superior é de R$ 3.215,51, comparada a R$ 1.646,36 para aqueles com ensino fundamental incompleto.

Esses números destacam não apenas o crescimento robusto do microempreendedorismo no Rio Grande do Norte, mas também oferecem uma visão abrangente do perfil e das condições dos MEIs no estado e na capital.




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