Resultados do Plano de Redução de Risco de Natal é apresentado em evento

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No dia 28 de agosto, das 8h30 às 11h, no Auditório A do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), serão apresentados os principais resultados do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) de Natal. Essa é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para lidar com os riscos de desastres nas cidades brasileiras.

“O evento busca tornar públicos os resultados do plano, estabelecendo um marco histórico para Natal com a existência de um plano robusto de redução de risco de desastres e comemorando a finalização desse trabalho, realizado em colaboração com o Governo Federal, a UFRN, a Prefeitura de Natal e, sobretudo, as comunidades em risco da cidade”, afirma Lutiane Almeida, coordenadora do Grupo de Pesquisa Georisco e do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Desastres (NUPED), que liderou a elaboração do PMRR de Natal.

Na ocasião, estarão presentes representantes da UFRN, da Prefeitura Municipal de Natal, da Defesa Civil e da Secretaria Nacional das Periferias, do Ministério das Cidades, instituições que, em parceria com as comunidades que moram em áreas de risco, produziram o documento que orientará decisões mais efetivas para reduzir os riscos de desastres na capital. Também foram convidados representantes da Defesa Civil Estadual e do Ministério Público, atores importantes para a gestão de riscos.

Diagnóstico

Durante os 18 meses de trabalho coletivo para a construção do PMRR, 13 localidades de Natal foram mapeadas, sendo nove delas consideradas mais vulneráveis, o que demanda monitoramento permanente por parte da Prefeitura.

Dos 88 setores de risco mapeados (variando entre risco baixo e risco muito alto), 71,1% estão expostos a inundações e alagamentos, enquanto 28,9% estão expostos a movimentos do solo, como deslizamentos. O estudo estimou que, nesses setores, 9.604 pessoas e 3.548 edificações estão vulneráveis e expostas a esses processos.

As informações completas sobre os achados do estudo já foram entregues aos gestores públicos e também serão discutidas com a comunidade em audiência pública. Os dados permitem propor intervenções estruturais específicas para cada localidade, mas também soluções comuns que auxiliarão na redução dos riscos da cidade.

Almeida destaca três medidas do PMRR que tendem a melhorar o sistema de drenagem para evitar inundações e alagamentos: 1) desobstrução da rede de microdrenagem por sucção; 2) instalação de bueiros ecológicos inteligentes; e 3) vídeo para inspeção robotizada da rede de drenagem e manutenções corretivas. Alternativas mais sustentáveis, chamadas soluções baseadas na natureza, também foram listadas, assim como medidas não estruturais, que não exigem obras de engenharia.

Tais propostas buscam fortalecer o trabalho de gestão de riscos e desastres em diferentes frentes de atuação, visando não apenas a resposta eficiente ao desastre, mas também a implementação de ações preventivas, de mitigação, preparação e recuperação de maneira integrada e coordenada entre os diferentes níveis de governo e a sociedade, conforme consta no documento.




Resultados do Plano de Redução de Risco de Natal é apresentado em evento


No dia 28 de agosto, das 8h30 às 11h, no Auditório A do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), serão apresentados os principais resultados do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) de Natal. Essa é uma estratégia impulsionada pelo Governo Federal para lidar com os riscos de desastres nas cidades brasileiras.

“O evento busca tornar públicos os resultados do plano, estabelecendo um marco histórico para Natal com a existência de um plano robusto de redução de risco de desastres e comemorando a finalização desse trabalho, realizado em colaboração com o Governo Federal, a UFRN, a Prefeitura de Natal e, sobretudo, as comunidades em risco da cidade”, afirma Lutiane Almeida, coordenadora do Grupo de Pesquisa Georisco e do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas sobre Desastres (NUPED), que liderou a elaboração do PMRR de Natal.

Na ocasião, estarão presentes representantes da UFRN, da Prefeitura Municipal de Natal, da Defesa Civil e da Secretaria Nacional das Periferias, do Ministério das Cidades, instituições que, em parceria com as comunidades que moram em áreas de risco, produziram o documento que orientará decisões mais efetivas para reduzir os riscos de desastres na capital. Também foram convidados representantes da Defesa Civil Estadual e do Ministério Público, atores importantes para a gestão de riscos.

Diagnóstico

Durante os 18 meses de trabalho coletivo para a construção do PMRR, 13 localidades de Natal foram mapeadas, sendo nove delas consideradas mais vulneráveis, o que demanda monitoramento permanente por parte da Prefeitura.

Dos 88 setores de risco mapeados (variando entre risco baixo e risco muito alto), 71,1% estão expostos a inundações e alagamentos, enquanto 28,9% estão expostos a movimentos do solo, como deslizamentos. O estudo estimou que, nesses setores, 9.604 pessoas e 3.548 edificações estão vulneráveis e expostas a esses processos.

As informações completas sobre os achados do estudo já foram entregues aos gestores públicos e também serão discutidas com a comunidade em audiência pública. Os dados permitem propor intervenções estruturais específicas para cada localidade, mas também soluções comuns que auxiliarão na redução dos riscos da cidade.

Almeida destaca três medidas do PMRR que tendem a melhorar o sistema de drenagem para evitar inundações e alagamentos: 1) desobstrução da rede de microdrenagem por sucção; 2) instalação de bueiros ecológicos inteligentes; e 3) vídeo para inspeção robotizada da rede de drenagem e manutenções corretivas. Alternativas mais sustentáveis, chamadas soluções baseadas na natureza, também foram listadas, assim como medidas não estruturais, que não exigem obras de engenharia.

Tais propostas buscam fortalecer o trabalho de gestão de riscos e desastres em diferentes frentes de atuação, visando não apenas a resposta eficiente ao desastre, mas também a implementação de ações preventivas, de mitigação, preparação e recuperação de maneira integrada e coordenada entre os diferentes níveis de governo e a sociedade, conforme consta no documento.

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