Quem não se conhece que se ame

Olá, queridos! Como vão? No último texto eu deixei vocês com uma palavrinha que gera certa controvérsia a respeito do seu real significado e que, muitas vezes, é mal interpretada. Autoamor. Também conhecido como amor próprio. E que também pode ser chamado de auto se amar-se a si mesmo a sua própria pessoa que existe…


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👏👏👏👏👏 Esse texto, foi o que eu mais AMEI!!!!!

Que texto maravilhoso, mágico, lindo e muito bem escrito o endividamento de ideias. Parabéns!


Olá, queridos! Como vão?

No último texto eu deixei vocês com uma palavrinha que gera certa controvérsia a respeito do seu real significado e que, muitas vezes, é mal interpretada. Autoamor. Também conhecido como amor próprio. E que também pode ser chamado de auto se amar-se a si mesmo a sua própria pessoa que existe dentro de você, que é para enfatizar bem a necessidade de entendermos, de verdade, e praticarmos esse conceito.

Dentro do processo de autoconhecimento, aprender a amar-se é essencial para encontrarmos as respostas sobre nós mesmos, que se escondem com bastante eficiência dentro da gente. E, para encontrar as respostas, temos de saber fazer as perguntas.

Vou começar com uma que ouvi, certa vez, e que alugou um condomínio inteiro na minha cabeça, devolvo o mesmo favor a vocês agora: se te pedirem para listar as pessoas que você mais ama na vida, quanto tempo você demora para falar seu próprio nome?

Pode parecer bobagem, mas normalmente não encaramos a nós mesmos como pessoas que merecem ser alvo do nosso amor. Listamos a família, o companheiro ou companheira, amizades, tanta gente nos vem à mente e não nos recordamos que o primeiro nome a ser dito deveria ser o nosso.

Já vi muita gente reclamando desse exercício de autoamor, de se colocar em primeiro lugar, como um ato de egoísmo, de individualismo, eis onde residem algumas das mencionadas controvérsias e interpretações erradas.

Acontece que pensar em si como prioridade está longe de ser egoísta. Primeiro que amar a si antes que a qualquer outra pessoa não significa que tenha que amar apenas a si mesmo e a ninguém mais.

Segundo que se você não se ama antes de amar alguém, não conhece de fato o que é amor. Afinal, se você convive consigo mesmo do primeiro ao último suspiro e não se ama, como vai conseguir amar outra pessoa? Sinto muito dizer, mas não vai. Não vai saber amar sua vida, seu trabalho, as pessoas com quem convive.

É importante se amar para saber amar o outro. Se cuidar para saber e poder cuidar do outro. Ou você acha que quando as máscaras de oxigênio caem no avião e nos mandam colocar primeiro em nós mesmos para depois ajudar alguém é por puro protocolo frio e calculista desse capitalismo violento? (Nem vou comentar).

A gente se apaixona por outras pessoas, por outras coisas, por lugares. Mas nós só amamos algo, quando conhecemos. Uma relação a dois, por exemplo, pode iniciar cheia de paixão, mas no conhecer a outra pessoa é que se constrói o amor. Já percebeu que quem ama, ama até mesmo os pequenos e chatos defeitos alheios?

Isso não vem com mágica, nem mesmo, sinto dizer, como algo predestinado. Relacionamento, amor, isso vem com conhecimento e construção da relação. E com esse gancho eu quero te fazer mais perguntas. E te instigar a fazer algumas tarefinhas de casa.

Quando estamos no processo de nos conhecer, é mais difícil dizer com certeza que nos amamos, afinal ainda estamos nos conhecendo. Por isso, precisamos agir como se estivéssemos tentando conhecer alguém por quem nos interessamos, seja da forma que for, e investir nesse novo relacionamento.

Primeiro de tudo, você conversa consigo mesmo? (Não acredito que essa mulher está sugerindo que eu fale sozinho!). Sim, estou! Converse com você mesmo, se escute, ouça sua intuição, seu interior, seu espírito, não importa como queira chamar. Você tem muito a dizer a si mesmo e é preciso se escutar. No começo vai parecer estranho, mas confia em mim, você vai descobrir seu próprio jeito de fazer isso e vai gostar muito dessas conversas.

Outra coisa, você se leva para sair? Alguma vez já levou a si mesmo para jantar? Ir ao cinema? Um barzinho? Uma festa? Qualquer lugar! (Lá vem ela sugerir que eu saia só!). Exatamente! Faça isso! É importante aprender a apreciar nossa própria companhia, gostar do convívio dos nossos pensamentos com o nosso silêncio.

Eu já fui a vários lugares diferentes estando sozinha. De cafés a baladas. De shows de rock a barzinhos. De viagens a retiros. Algumas vezes cheguei e saí dos lugares sozinha. Outras, fiz amizade com pessoas inesperadas e interessantíssimas. Mas garanto que em todas as vezes eu conheci um pouco mais sobre mim e, principalmente, me senti feliz por ter me proporcionado aquele momento, por ter observado meus sentimentos e tudo que me agradava, tendo minha atenção voltada só para mim e para o que eu queria.

Entendo que para mim seja um tanto mais fácil viver algumas situações dessas. Minha cabeça é um caos completo, não para um minuto, estou sempre pensando em 30 coisas ao mesmo tempo, isso nos dias mais calmos. Eu faço piada para mim mesma e me acabo de rir. Eu falo pelos cotovelos e adoro fazer amizades. Isso facilita quando quero sair só.

Entendo que algumas pessoas são mais tranquilas (que sorte a de vocês) e podem se entediar facilmente estando sozinhas em certos lugares. Que não têm facilidade, ou simplesmente a menor vontade de interagir com estranhos. O que é super válido também. Cada um é cada um. Mas isso não é motivo para não fazer de tudo para amar a convivência consigo mesmo. Afinal, não tem como fugir dela. Mas nós já tínhamos estabelecido isso aqui antes.

Por entender que somos todos muito diferentes uns dos outros (e que maravilha que somos), afirmo que minhas orientações aqui não passam disso. Parto da minha experiência para inspirar a sua, o seu jeito de encontrar-se e, não só descobrir, mas praticar o amor por si mesmo.

Converse consigo, se leve para sair, faça rituais de autocuidado, trate-se com mimos e agrados, tome aquele sorvete que deseja há dias, compre aquele livro que te olha na vitrine da livraria toda vez que você passa, dê um mergulho no mar quando der na telha só porque o azul estava imperdível, e daí que você estava de calça jeans e camisa?

O que importa é você praticar. Amar é muito mais uma ação do que um sentimento. Se amar é um verbo que precisa se conjugado diuturnamente. A toda hora. A todo tempo. E se por algum motivo, depois de tentar com minhas dicas, as suas dicas, as dicas de todos, você ainda não conseguir se amar, eu sugiro outro ato de autoamor que salva muitas vidas, que já me salvou muitas vezes também, que é uma terapia com profissional qualificado. Nunca subestime a importância de reconhecermos que precisamos de ajuda e buscá-la.

Eu tenho uma jornada longa, cheia de dores e desafios nessa busca por mim mesma e pelo meu autoamor. Espero que você também encontre a sua, e que se fortaleça sempre mais nesse caminho. Pode ser longo, difícil, dolorido. Mas também vai te levar para um lugar onde tudo é amor, tudo é acolhimento, porque esse sentimento vai estar em você, para onde for.

Espero ter plantado uma sementinha em vocês, e que gere frutos de novas atitudes e muito amor próprio.

Até a próxima!





O Potengi

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Quem não se conhece que se ame

Olá, queridos! Como vão?

No último texto eu deixei vocês com uma palavrinha que gera certa controvérsia a respeito do seu real significado e que, muitas vezes, é mal interpretada. Autoamor. Também conhecido como amor próprio. E que também pode ser chamado de auto se amar-se a si mesmo a sua própria pessoa que existe dentro de você, que é para enfatizar bem a necessidade de entendermos, de verdade, e praticarmos esse conceito.

Dentro do processo de autoconhecimento, aprender a amar-se é essencial para encontrarmos as respostas sobre nós mesmos, que se escondem com bastante eficiência dentro da gente. E, para encontrar as respostas, temos de saber fazer as perguntas.

Vou começar com uma que ouvi, certa vez, e que alugou um condomínio inteiro na minha cabeça, devolvo o mesmo favor a vocês agora: se te pedirem para listar as pessoas que você mais ama na vida, quanto tempo você demora para falar seu próprio nome?

Pode parecer bobagem, mas normalmente não encaramos a nós mesmos como pessoas que merecem ser alvo do nosso amor. Listamos a família, o companheiro ou companheira, amizades, tanta gente nos vem à mente e não nos recordamos que o primeiro nome a ser dito deveria ser o nosso.

Já vi muita gente reclamando desse exercício de autoamor, de se colocar em primeiro lugar, como um ato de egoísmo, de individualismo, eis onde residem algumas das mencionadas controvérsias e interpretações erradas.

Acontece que pensar em si como prioridade está longe de ser egoísta. Primeiro que amar a si antes que a qualquer outra pessoa não significa que tenha que amar apenas a si mesmo e a ninguém mais.

Segundo que se você não se ama antes de amar alguém, não conhece de fato o que é amor. Afinal, se você convive consigo mesmo do primeiro ao último suspiro e não se ama, como vai conseguir amar outra pessoa? Sinto muito dizer, mas não vai. Não vai saber amar sua vida, seu trabalho, as pessoas com quem convive.

É importante se amar para saber amar o outro. Se cuidar para saber e poder cuidar do outro. Ou você acha que quando as máscaras de oxigênio caem no avião e nos mandam colocar primeiro em nós mesmos para depois ajudar alguém é por puro protocolo frio e calculista desse capitalismo violento? (Nem vou comentar).

A gente se apaixona por outras pessoas, por outras coisas, por lugares. Mas nós só amamos algo, quando conhecemos. Uma relação a dois, por exemplo, pode iniciar cheia de paixão, mas no conhecer a outra pessoa é que se constrói o amor. Já percebeu que quem ama, ama até mesmo os pequenos e chatos defeitos alheios?

Isso não vem com mágica, nem mesmo, sinto dizer, como algo predestinado. Relacionamento, amor, isso vem com conhecimento e construção da relação. E com esse gancho eu quero te fazer mais perguntas. E te instigar a fazer algumas tarefinhas de casa.

Quando estamos no processo de nos conhecer, é mais difícil dizer com certeza que nos amamos, afinal ainda estamos nos conhecendo. Por isso, precisamos agir como se estivéssemos tentando conhecer alguém por quem nos interessamos, seja da forma que for, e investir nesse novo relacionamento.

Primeiro de tudo, você conversa consigo mesmo? (Não acredito que essa mulher está sugerindo que eu fale sozinho!). Sim, estou! Converse com você mesmo, se escute, ouça sua intuição, seu interior, seu espírito, não importa como queira chamar. Você tem muito a dizer a si mesmo e é preciso se escutar. No começo vai parecer estranho, mas confia em mim, você vai descobrir seu próprio jeito de fazer isso e vai gostar muito dessas conversas.

Outra coisa, você se leva para sair? Alguma vez já levou a si mesmo para jantar? Ir ao cinema? Um barzinho? Uma festa? Qualquer lugar! (Lá vem ela sugerir que eu saia só!). Exatamente! Faça isso! É importante aprender a apreciar nossa própria companhia, gostar do convívio dos nossos pensamentos com o nosso silêncio.

Eu já fui a vários lugares diferentes estando sozinha. De cafés a baladas. De shows de rock a barzinhos. De viagens a retiros. Algumas vezes cheguei e saí dos lugares sozinha. Outras, fiz amizade com pessoas inesperadas e interessantíssimas. Mas garanto que em todas as vezes eu conheci um pouco mais sobre mim e, principalmente, me senti feliz por ter me proporcionado aquele momento, por ter observado meus sentimentos e tudo que me agradava, tendo minha atenção voltada só para mim e para o que eu queria.

Entendo que para mim seja um tanto mais fácil viver algumas situações dessas. Minha cabeça é um caos completo, não para um minuto, estou sempre pensando em 30 coisas ao mesmo tempo, isso nos dias mais calmos. Eu faço piada para mim mesma e me acabo de rir. Eu falo pelos cotovelos e adoro fazer amizades. Isso facilita quando quero sair só.

Entendo que algumas pessoas são mais tranquilas (que sorte a de vocês) e podem se entediar facilmente estando sozinhas em certos lugares. Que não têm facilidade, ou simplesmente a menor vontade de interagir com estranhos. O que é super válido também. Cada um é cada um. Mas isso não é motivo para não fazer de tudo para amar a convivência consigo mesmo. Afinal, não tem como fugir dela. Mas nós já tínhamos estabelecido isso aqui antes.

Por entender que somos todos muito diferentes uns dos outros (e que maravilha que somos), afirmo que minhas orientações aqui não passam disso. Parto da minha experiência para inspirar a sua, o seu jeito de encontrar-se e, não só descobrir, mas praticar o amor por si mesmo.

Converse consigo, se leve para sair, faça rituais de autocuidado, trate-se com mimos e agrados, tome aquele sorvete que deseja há dias, compre aquele livro que te olha na vitrine da livraria toda vez que você passa, dê um mergulho no mar quando der na telha só porque o azul estava imperdível, e daí que você estava de calça jeans e camisa?

O que importa é você praticar. Amar é muito mais uma ação do que um sentimento. Se amar é um verbo que precisa se conjugado diuturnamente. A toda hora. A todo tempo. E se por algum motivo, depois de tentar com minhas dicas, as suas dicas, as dicas de todos, você ainda não conseguir se amar, eu sugiro outro ato de autoamor que salva muitas vidas, que já me salvou muitas vezes também, que é uma terapia com profissional qualificado. Nunca subestime a importância de reconhecermos que precisamos de ajuda e buscá-la.

Eu tenho uma jornada longa, cheia de dores e desafios nessa busca por mim mesma e pelo meu autoamor. Espero que você também encontre a sua, e que se fortaleça sempre mais nesse caminho. Pode ser longo, difícil, dolorido. Mas também vai te levar para um lugar onde tudo é amor, tudo é acolhimento, porque esse sentimento vai estar em você, para onde for.

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Até a próxima!



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