A professora Helenice Vital, do Departamento de Geologia (DG) e do Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica (PPGG) da UFRN, integrou a delegação que representou o Brasil em dois importantes eventos internacionais realizados em Nice, na França: o One Ocean Science Congress (OOSC) e o encontro do International Ocean Drilling Programme (IODP3), ambos voltados para o estudo e a perfuração dos oceanos. Os encontros resultaram em um manifesto e uma declaração que destacam a importância da pesquisa oceânica para o futuro do planeta.
Os encontros resultaram em um manifesto e em uma declaração que destacam a importância da pesquisa oceânica para o futuro do planeta. Esses eventos paralelos fizeram parte da 3ª Conferência das Nações Unidas para o Oceano 2025 (UNOC3), encerrada na sexta-feira, 13. A conferência foi voltada ao diálogo entre formuladores de políticas públicas e especialistas de diversas áreas, com foco na preservação e no uso sustentável dos oceanos.
A professora integrou a delegação brasileira de perfuração oceânica, constituída por professores da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), UFRN e Universidade de São Paulo (USP), integrantes do INCT Atlântico, que são: Farid Chemale Junior, na coordenação, e Helenice Vital, como vice-coordenadora. Durante os encontros, foram discutidos os próximos passos para o possível retorno do Brasil ao Programa Internacional de Perfuração Oceânica (IODP3), iniciativa que reúne diversos países em torno da exploração científica dos oceanos.
Outro destaque foi a reunião entre representantes do Brasil e da China para discutir um acordo bilateral que poderá permitir o uso do navio de pesquisas chinês Meng Xiang no Oceano Atlântico. O navio é equipado para explorar grandes profundidades e coletar dados do manto terrestre — a camada localizada logo abaixo da crosta.
“O mapeamento de áreas ainda inexploradas e o estudo da complexa margem equatorial brasileira são considerados avanços fundamentais para a ciência e ajudam a entender melhor o ambiente marinho, essencial para a vida no planeta”, ressaltou Helenice Vital.
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