Pesquisa da cesta báisca do Procon Natal aponta acumulado do semestre de 5,48%
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Natal) realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e encontrou um valor médio de R$ 455,03. A pesquisa identificou um aumento de R$ 2,05 em relação ao mês anterior, o que representa um acréscimo de 0,45%.
O estudo, conduzido pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, acompanha mensalmente os preços de 40 itens que compõem a cesta básica no comércio da cidade. Em junho, foi observada variação positiva em todas as categorias em comparação ao mês de maio. A categoria mercearia apresentou aumento de 0,11% e o açougue de 0,44%. As categorias de higiene/limpeza e hortifrúti também registraram elevação nos preços: 1,50% e 0,50%, respectivamente.
Neste mês, 25 dos 40 itens pesquisados apresentaram elevação nos preços em relação ao mês anterior. Na categoria de mercearia, destacam-se o Feijão-carioca (kg) com aumento de 4,90%; Macarrão espaguete sêmola (pacote de 500 g) com aumento de 2,46% e Café (pacote de 250 g) que teve variação de 1,79%. Na categoria açougue, também foram verificados aumentos na Carne de primeira (alcatra kg) com 1,17%; Carne de segunda (kg) com 2,31%; Carne de sol (kg) 1,07% e Filé de merluza (kg) 3,63%. No hortifrúti, os destaques foram o Tomate comum (kg) 1,16%; o Chuchu (kg) 3,04%; Banana pacovã (kg) 3,72%. Em higiene e limpeza, destacam-se Sabonete (85 g) que apresentou aumento de 1,75%; Creme dental (90 g) com reajuste de 1,78% e Sabão em barra (200 g) que teve aumento de 2,19%.
No acumulado do primeiro semestre, o preço médio da cesta básica foi de R$ 451,18, com pico registrado em abril, quando o valor chegou a R$ 454,21. O aumento acumulado no semestre foi de 5,48%. Vale destacar que, em maio, a cesta apresentou uma redução de 0,93%, após aumentos sucessivos desde o início do ano.
Durante o mês de junho, nas quatro semanas pesquisadas, o preço médio da cesta básica apresentou variações. Na primeira semana, o valor foi de R$ 457,29. Na segunda, houve queda para R$ 454,68. Na terceira semana, o preço voltou a subir, chegando a R$ 458,37, e, por fim, registrou-se redução na quarta semana, com valor de R$ 449,60.
Segundo o Núcleo de Pesquisa, é comum observar preços mais altos na primeira semana do mês e menores na última, devido ao comportamento do comércio e do consumidor.
Na análise por região, considerando a média dos preços no comércio da cidade, os menores preços foram encontrados nas zonas Oeste e Sul, com R$ 443,21 e R$ 451,18, respectivamente. Já os maiores preços foram observados nas zonas Norte e Leste, com R$ 465,56 e R$ 473,46.
O consumidor natalense continua enfrentando perda no poder de compra. A análise entre o custo da cesta básica e o salário-mínimo vigente mostra que o trabalhador compromete 32,32% de sua renda com a cesta, o que equivale a 65,78 horas de trabalho mensais.
A estimativa do Núcleo de Pesquisa leva em consideração uma família composta por quatro pessoas. Para suprir suas necessidades básicas alimentares durante um mês, o valor ideal do salário-mínimo deveria ser de R$ 5.528,79, conforme os cálculos com base na cesta básica de Natal no semestre de 2025.
O Núcleo de Pesquisa do Procon Natal acompanha semanalmente os preços da cesta básica em 26 estabelecimentos da capital, abrangendo as quatro zonas da cidade. A coleta é realizada em 8 hipermercados, 7 atacarejos e 11 supermercados de bairro (mercadinhos). A cesta básica analisada é composta por 40 itens, distribuídos nas categorias de mercearia, açougue, hortifrúti, higiene e limpeza.
O Procon Natal recomenda que os consumidores estejam atentos às promoções e estratégias de venda dos estabelecimentos, que frequentemente oferecem descontos em dias específicos. Utilizar as informações da pesquisa e planejar as compras pode representar uma economia significativa.
O consumidor pode entrar em contato com o Procon Natal pelo atendimento presencial na rua Ulisses Caldas, 181 – Cidade Alta ou mente no E-mail: procon.natal@natal.gov.br.
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