Na sexta-feira, 14, acontece o Brasil o primeiro eclipse lunar de 2025. Este evento será ainda mais especial por ser o primeiro eclipse lunar total desde 2022, de acordo com a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA). O fenômeno, que ocorre quando a Lua passa completamente pela sombra da Terra, irá criar o impressionante efeito de “lua de sangue”, quando o satélite natural ganha uma tonalidade avermelhada no céu.

A coloração vermelha surge porque, durante o eclipse, a Lua fica completamente posicionada na umbra, a parte mais escura da sombra da Terra. “A parte da luz solar que passa pela atmosfera da Terra alcança a superfície da Lua, iluminando-a fracamente”, explica a NASA. Como as cores com comprimentos de onda mais curtos, como os azuis e violetas, se dispersam mais facilmente na atmosfera da Terra, as cores com comprimentos de onda mais longos, como o vermelho e o laranja, são mais visíveis, dando à Lua sua característica coloração avermelhada.

O eclipse lunar acontece quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Este alinhamento é o que torna o espetáculo possível, mas também faz com que o fenômeno seja relativamente raro, ocorrendo apenas algumas vezes por ano.

Como observar o eclipse no Brasil?

O fenômeno será visível a partir das 0h57 do dia 14 de março, no horário de Brasília, e seguirá até as 5h48. O eclipse começará com uma fase parcial por volta das 2h10, mas o grande destaque será o eclipse lunar total, que terá início às 3h26. Como são estimativas, esses horários podem variar para mais ou para menos, dependendo de condições locais. A visibilidade do evento também dependerá das condições meteorológicas no local de observação. Em locais com céu limpo, a experiência será ainda mais impactante.

Segundo a NASA, não é necessário usar equipamentos especiais para observar o eclipse, desde que o céu esteja claro. A recomendação é buscar áreas afastadas das luzes artificiais para garantir uma melhor visibilidade, e o uso de binóculos pode tornar a experiência ainda mais fascinante.

*Com informações do Estadão*