Presidente da FIERN visita indústria de pesca Produmar para tratar dos impactos do tarifaço no setor pesqueiro

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Ícone de crédito Foto: FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, visitou, na manhã desta quarta-feira (23), a empresa Produmar, referência na exportação de pescados brasileiros há mais de cinco décadas. Na visita, Serquiz tratou dos impactos que a indústria de pesca oceânica do RN sofrerá com a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos brasileiros.

“Esta foi uma visita técnica a Produmar para conhecermos de perto e melhor avaliarmos o tamanho dessa ameaça que o aumento da taxação ao produto importado pelo governo americano pode causar e podermos pensar possíveis soluções, como desde o começo estamos fazendo, junto aos setores e à Confederação Nacional da Indústria, para levarmos os dados ao Governo brasileiro”, explica o presidente da FIERN, Roberto Serquiz.

O setor da pesca no Rio Grande do Norte está entre os mais impactados pela tarifa. Segundo o diretor da Produmar e presidente do Sindicato da Indústria da Pesca (SINDIPESCA-RN), Arimar França Filho, o segmento exporta anualmente cerca de US$ 50 milhões para o mercado americano. “Se essa taxação não mudar, as embarcações não vão sair em agosto. A CNI tem um acesso muito bom com o Governo e estamos aguardando para entender quais são as alternativas”, afirma.

De acordo com dados do Observatório da Indústria MAIS RN, entre janeiro e junho de 2025, foram exportados mais de US$ 11,5 milhões em peixes frescos ou refrigerados do RN para os Estados Unidos. O produto está entre as cinco principais exportações da indústria potiguar para o país, além de óleos de petróleo (US$ 24, 3 milhões) e produtos de origem animal (US$ 10,3 milhões), que ocupam a primeira e terceira colocação, respectivamente.

A Produmar foi fundada em Natal, no bairro da Ribeira, às margens do rio Potengi, em 1970. Inicialmente beneficiava e exportava cauda de lagosta congelada para os EUA. Nos anos 1990, se tornou umas das empresas pioneiras na exportação do camarão de cativeiro e, na década de 2000, atingiu a marca de maior processadora de camarão para exportação para os EUA. Nos últimos anos construiu um porto pesqueiro particular para atender a demanda de prestação de serviços que a pesca oceânica criou no nordeste brasileiro.

Entenda a tarifa

Na noite da última quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o aumento de tarifas a produtos importados do Brasil para 50%. O país, até então, tinha ficado com a sobretaxa mais baixa, de 10%, nas chamadas tarifas recíprocas, anunciadas pelo presidente estadunidense em 2 de abril.

A posição dos Estados Unidos foi anunciada em uma carta endereçada nominalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a carta, as tarifas serão cobradas a partir de 1º de agosto. Por meio de nota, Lula criticou o aumento das tarifas pelo presidente dos Estados Unidos e disse que a medida será respondida por meio da Lei de Reciprocidade Econômica.




Presidente da FIERN visita indústria de pesca Produmar para tratar dos impactos do tarifaço no setor pesqueiro


Ícone de crédito Foto: FIERN

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), Roberto Serquiz, visitou, na manhã desta quarta-feira (23), a empresa Produmar, referência na exportação de pescados brasileiros há mais de cinco décadas. Na visita, Serquiz tratou dos impactos que a indústria de pesca oceânica do RN sofrerá com a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos brasileiros.

“Esta foi uma visita técnica a Produmar para conhecermos de perto e melhor avaliarmos o tamanho dessa ameaça que o aumento da taxação ao produto importado pelo governo americano pode causar e podermos pensar possíveis soluções, como desde o começo estamos fazendo, junto aos setores e à Confederação Nacional da Indústria, para levarmos os dados ao Governo brasileiro”, explica o presidente da FIERN, Roberto Serquiz.

O setor da pesca no Rio Grande do Norte está entre os mais impactados pela tarifa. Segundo o diretor da Produmar e presidente do Sindicato da Indústria da Pesca (SINDIPESCA-RN), Arimar França Filho, o segmento exporta anualmente cerca de US$ 50 milhões para o mercado americano. “Se essa taxação não mudar, as embarcações não vão sair em agosto. A CNI tem um acesso muito bom com o Governo e estamos aguardando para entender quais são as alternativas”, afirma.

De acordo com dados do Observatório da Indústria MAIS RN, entre janeiro e junho de 2025, foram exportados mais de US$ 11,5 milhões em peixes frescos ou refrigerados do RN para os Estados Unidos. O produto está entre as cinco principais exportações da indústria potiguar para o país, além de óleos de petróleo (US$ 24, 3 milhões) e produtos de origem animal (US$ 10,3 milhões), que ocupam a primeira e terceira colocação, respectivamente.

A Produmar foi fundada em Natal, no bairro da Ribeira, às margens do rio Potengi, em 1970. Inicialmente beneficiava e exportava cauda de lagosta congelada para os EUA. Nos anos 1990, se tornou umas das empresas pioneiras na exportação do camarão de cativeiro e, na década de 2000, atingiu a marca de maior processadora de camarão para exportação para os EUA. Nos últimos anos construiu um porto pesqueiro particular para atender a demanda de prestação de serviços que a pesca oceânica criou no nordeste brasileiro.

Entenda a tarifa

Na noite da última quarta-feira (9), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o aumento de tarifas a produtos importados do Brasil para 50%. O país, até então, tinha ficado com a sobretaxa mais baixa, de 10%, nas chamadas tarifas recíprocas, anunciadas pelo presidente estadunidense em 2 de abril.

A posição dos Estados Unidos foi anunciada em uma carta endereçada nominalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a carta, as tarifas serão cobradas a partir de 1º de agosto. Por meio de nota, Lula criticou o aumento das tarifas pelo presidente dos Estados Unidos e disse que a medida será respondida por meio da Lei de Reciprocidade Econômica.

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