Prefeitura de Natal estuda emissário submarino, sangradouros e retenção de água para resolver drenagem em Ponta Negra

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Ícone de crédito Foto: Reprodução/Emanuel do Cação

A Prefeitura de Natal confirmou nesta quarta-feira (9) que está estudando novas soluções para resolver os problemas de drenagem na engorda da Praia de Ponta Negra. Desde a entrega da obra, em janeiro deste ano, espelhos d’água têm se formado na faixa de areia após chuvas, gerando insatisfação entre moradores e empresários do setor turístico.

A secretária municipal de Infraestrutura, Shirley Cavalcanti, reconheceu que a solução adotada inicialmente não atendeu às expectativas da população e afirmou que a gestão está analisando pelo menos três alternativas técnicas para resolver a questão.

“A drenagem foi projetada para ir para faixa de areia e formar os espelhos d’água. Mas o que está acontecendo é que, junto com a água da chuva, está descendo água servida por meio de ligações clandestinas, o que causa ainda mais incômodo”, explicou a secretária. “Como toda grande obra, muitas vezes, na finalização, ajustes são necessários.”

As três propostas em análise

  1. Emissário submarino
    A principal aposta da gestão é a implantação de um emissário submarino, estrutura que leva a água drenada para o mar, a certa distância da costa, por meio de tubulações. A medida é usada em outras capitais, como Fortaleza, mas requer estudos ambientais e é de longo prazo. “Temos um olhar muito positivo para essa solução”, afirmou Shirley.
  2. Criação de sangradouros na praia
    Outra possibilidade é a criação de sangradouros, canais que permitam o escoamento da água da chuva diretamente para o mar, de forma controlada, evitando erosões na faixa de areia. Essa alternativa visa reduzir os impactos das chuvas e da maré alta, que já abriram voçorocas próximas ao Morro do Careca.
  3. Retenção de água na parte superior da praia
    A terceira proposta consiste em reter parte da água da chuva antes que ela chegue à faixa de areia, na região próxima à Avenida Engenheiro Roberto Freire, principal via de acesso à praia.

Análise ambiental será determinante

Antes de qualquer definição, a Prefeitura pretende submeter as propostas ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), responsável pela autorização ambiental da obra. Segundo a secretária, o próprio instituto sugeriu que a gestão buscasse uma nova alternativa para a drenagem da área.

“O Ibama precisa validar a viabilidade ambiental do que for proposto. Só após esse aval vamos tornar público o projeto escolhido e dar continuidade ao processo”, destacou Shirley.

A gestão ainda não deu um prazo para apresentação oficial do novo projeto, mas informou que já recebeu uma proposta e aguarda outra nas próximas semanas.



Prefeitura de Natal estuda emissário submarino, sangradouros e retenção de água para resolver drenagem em Ponta Negra

Ícone de crédito Foto: Reprodução/Emanuel do Cação

A Prefeitura de Natal confirmou nesta quarta-feira (9) que está estudando novas soluções para resolver os problemas de drenagem na engorda da Praia de Ponta Negra. Desde a entrega da obra, em janeiro deste ano, espelhos d’água têm se formado na faixa de areia após chuvas, gerando insatisfação entre moradores e empresários do setor turístico.

A secretária municipal de Infraestrutura, Shirley Cavalcanti, reconheceu que a solução adotada inicialmente não atendeu às expectativas da população e afirmou que a gestão está analisando pelo menos três alternativas técnicas para resolver a questão.

“A drenagem foi projetada para ir para faixa de areia e formar os espelhos d’água. Mas o que está acontecendo é que, junto com a água da chuva, está descendo água servida por meio de ligações clandestinas, o que causa ainda mais incômodo”, explicou a secretária. “Como toda grande obra, muitas vezes, na finalização, ajustes são necessários.”

As três propostas em análise

  1. Emissário submarino
    A principal aposta da gestão é a implantação de um emissário submarino, estrutura que leva a água drenada para o mar, a certa distância da costa, por meio de tubulações. A medida é usada em outras capitais, como Fortaleza, mas requer estudos ambientais e é de longo prazo. “Temos um olhar muito positivo para essa solução”, afirmou Shirley.
  2. Criação de sangradouros na praia
    Outra possibilidade é a criação de sangradouros, canais que permitam o escoamento da água da chuva diretamente para o mar, de forma controlada, evitando erosões na faixa de areia. Essa alternativa visa reduzir os impactos das chuvas e da maré alta, que já abriram voçorocas próximas ao Morro do Careca.
  3. Retenção de água na parte superior da praia
    A terceira proposta consiste em reter parte da água da chuva antes que ela chegue à faixa de areia, na região próxima à Avenida Engenheiro Roberto Freire, principal via de acesso à praia.

Análise ambiental será determinante

Antes de qualquer definição, a Prefeitura pretende submeter as propostas ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), responsável pela autorização ambiental da obra. Segundo a secretária, o próprio instituto sugeriu que a gestão buscasse uma nova alternativa para a drenagem da área.

“O Ibama precisa validar a viabilidade ambiental do que for proposto. Só após esse aval vamos tornar público o projeto escolhido e dar continuidade ao processo”, destacou Shirley.

A gestão ainda não deu um prazo para apresentação oficial do novo projeto, mas informou que já recebeu uma proposta e aguarda outra nas próximas semanas.

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