Pouco mais da metade das nominatas de Mossoró deve conseguir emplacar vereadores







Com o término do prazo para registro de candidaturas, 11 chapas à vereança registraram candidaturas à corrida proporcional mossoroense, veja aqui.

A campanha está só começando, porém, num ritmo mais curto, bem diferentes dos 90 dias, como era antes o 1º turno. E a campanha de 2022 mostrou como os 45 dias de campanha passam voando.

O quadro para a corrida ao legislativo só ficará nítido nos últimos 10 dias de campanha, quando boa parte da população começa a se ligar nos nomes para vereadores, sendo que os últimos 2 dias que antecedem o pleito são cruciais para os eleitores, ainda indecisos e em percentual considerável, definirem quais os números que apertarão na urna.

Mesmo com 44 dias para as urnas dizerem quem serão os eleitos para à Câmara Municipal de Mossoró (CMM), dá para ter uma noção do cenário de como a disputa irá se desenrolar.

Lembrando que neste pleito, com as mudanças na regra da sobras eleitorais, os partidos que se qualificam para pleitear vagas nas sobras tem que atingirem 80% dos votos do quociente eleitoral, e os candidatos para disputarem às sobras tem que atingir, pelo menos, 20% do quociente.

O Potengi traçou um panorama de como está iniciando a corrida à CMM:

  • União Brasil (UB): nominata pesada, com 14 vereadores governistas filiados. Briga para ser a maior ou 2ª maior bancada da CMM. Com edis gozando de pleno desgaste popular, esta nominata é uma das mais difíceis de se disputar, com uma luta renhida.
  • Partido Social Democrático (PSD): lista robusta, que pode surpreender e ser a maior bancada da CMM. É uma das nominatas mais competitivas, com prováveis puxadores de votos, mesclando com candidaturas de votações médias. De olho no PSD.
  • Solidariedade (SDD): chapa que pode espantar. Com uma lista de candidatos, de sobremaneira, com votações que devem ficar nos números médios, na hora da contagem dos votos, é possível que a legenda eleja um número maior de edis do que se espera.
  • Federação REDE/PSOL: na base governista, mas sem estar formalmente na coligação do prefeito Allyson Bezerra (UB), todos os candidatos da federação estão filiados ao REDE Sustentabilidade. Nominata de pouca envergadura, mas que com dois nomes prováveis puxadores de votos, pode fazer a quantidade necessária de assentos para elegê-los.
  • Republicanos (REP): chapa que mesmo recebendo apoio da Prefeitura, terá enorme dificuldades para fazer ao menos 1 vereador. Uma das nominatas mais fracas desta eleição.
  • Federação PT/PV/PCdoB: apresentou uma lista de candidaturas aquém do que se previa, não preenchendo o número máximo de postulações, 22. Possibilidade é que fique com menos assentos do que se previa no 1º semestre do ano.
  • Partido Liberal (PL): uma das nominatas mais robustas do pleito, que mesmo na oposição consegui montar uma lista viável. Se a candidatura majoritária de Genivan Vale (PL) não atrapalhar, o PL pode emplacar mais que 2 nomes ao Legislativo.
  • Federação PSDB/CID: uma das listas mais fracas da proporcional, que sem a candidatura à reeleição do vereador Lawrence Amorim (PSDB), que rompeu com Allyson e se lançou à majoritária, deve ficar a ver navios.
  • Progressistas (PP): a lista montada pela ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) mostra o quanto seu grupo está desmantelado. É de longe a chapa mais fraca à CMM.
  • Movimento Democrático Brasileiro (MDB): conseguiu fechar a nominata com o número máximo, 22 nomes, mas terá dificuldades para eleger 1 cadeira. Se a regra eleitoral fosse a da eleição de 2020, talvez a sigla pudesse conquistar 1 assento.
  • Avante (AVAN): mesmo caso do MDB. Dificilmente verá um nome seu eleito, porque a regra eleitoral joga contra à nominata.

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A campanha está só começando, porém, num ritmo mais curto, bem diferentes dos 90 dias, como era antes o 1º turno. E a campanha de 2022 mostrou como os 45 dias de campanha passam voando.

O quadro para a corrida ao legislativo só ficará nítido nos últimos 10 dias de campanha, quando boa parte da população começa a se ligar nos nomes para vereadores, sendo que os últimos 2 dias que antecedem o pleito são cruciais para os eleitores, ainda indecisos e em percentual considerável, definirem quais os números que apertarão na urna.

Mesmo com 44 dias para as urnas dizerem quem serão os eleitos para à Câmara Municipal de Mossoró (CMM), dá para ter uma noção do cenário de como a disputa irá se desenrolar.

Lembrando que neste pleito, com as mudanças na regra da sobras eleitorais, os partidos que se qualificam para pleitear vagas nas sobras tem que atingirem 80% dos votos do quociente eleitoral, e os candidatos para disputarem às sobras tem que atingir, pelo menos, 20% do quociente.

O Potengi traçou um panorama de como está iniciando a corrida à CMM:

  • União Brasil (UB): nominata pesada, com 14 vereadores governistas filiados. Briga para ser a maior ou 2ª maior bancada da CMM. Com edis gozando de pleno desgaste popular, esta nominata é uma das mais difíceis de se disputar, com uma luta renhida.
  • Partido Social Democrático (PSD): lista robusta, que pode surpreender e ser a maior bancada da CMM. É uma das nominatas mais competitivas, com prováveis puxadores de votos, mesclando com candidaturas de votações médias. De olho no PSD.
  • Solidariedade (SDD): chapa que pode espantar. Com uma lista de candidatos, de sobremaneira, com votações que devem ficar nos números médios, na hora da contagem dos votos, é possível que a legenda eleja um número maior de edis do que se espera.
  • Federação REDE/PSOL: na base governista, mas sem estar formalmente na coligação do prefeito Allyson Bezerra (UB), todos os candidatos da federação estão filiados ao REDE Sustentabilidade. Nominata de pouca envergadura, mas que com dois nomes prováveis puxadores de votos, pode fazer a quantidade necessária de assentos para elegê-los.
  • Republicanos (REP): chapa que mesmo recebendo apoio da Prefeitura, terá enorme dificuldades para fazer ao menos 1 vereador. Uma das nominatas mais fracas desta eleição.
  • Federação PT/PV/PCdoB: apresentou uma lista de candidaturas aquém do que se previa, não preenchendo o número máximo de postulações, 22. Possibilidade é que fique com menos assentos do que se previa no 1º semestre do ano.
  • Partido Liberal (PL): uma das nominatas mais robustas do pleito, que mesmo na oposição consegui montar uma lista viável. Se a candidatura majoritária de Genivan Vale (PL) não atrapalhar, o PL pode emplacar mais que 2 nomes ao Legislativo.
  • Federação PSDB/CID: uma das listas mais fracas da proporcional, que sem a candidatura à reeleição do vereador Lawrence Amorim (PSDB), que rompeu com Allyson e se lançou à majoritária, deve ficar a ver navios.
  • Progressistas (PP): a lista montada pela ex-prefeita e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) mostra o quanto seu grupo está desmantelado. É de longe a chapa mais fraca à CMM.
  • Movimento Democrático Brasileiro (MDB): conseguiu fechar a nominata com o número máximo, 22 nomes, mas terá dificuldades para eleger 1 cadeira. Se a regra eleitoral fosse a da eleição de 2020, talvez a sigla pudesse conquistar 1 assento.
  • Avante (AVAN): mesmo caso do MDB. Dificilmente verá um nome seu eleito, porque a regra eleitoral joga contra à nominata.



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