Perfil: Silvério Filho – A esquerda digital em ação e com poder de fogo

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Jornalista formada pela UFRN e diretora executiva do portal

“O Potengi”

Silvério Filho é uma dessas figuras difíceis de rotular. Comunicador, analista político, crítico da elite potiguar e defensor ferrenho da justiça social, ele transita com habilidade entre a ironia cortante e a seriedade de quem não tem medo de apontar incoerências — sejam elas da direita ou da esquerda. Natural de São Paulo do Potengi, no interior do Rio Grande do Norte, Silvério construiu sua voz pública com autenticidade e coragem.

Influência familiar e referência na comunicação

Embora tenha seguido caminhos diferentes na formação acadêmica, Silvério Filho cresceu imerso no universo da comunicação e dos assuntos públicos. Seu pai, Silvério Alves, é uma figura conhecida e respeitada na região, com décadas de atuação na rádio e na cobertura de eventos locais. Esse contato precoce com o universo da informação e da política local influenciou diretamente sua visão crítica e sua forma de se expressar.

“Eu sempre gostei mais de política do que de direito. Desde a infância, vivia em um lar que respirava política. Meu pai sempre foi comunicador e, durante sua carreira, se envolveu em diversas campanhas políticas. Isso despertou em mim uma paixão pela política e pela comunicação.”

A religião como alicerce para a adesão à direita

A religiosidade sempre teve um papel fundamental na formação de Silvério Filho, moldando não apenas sua visão de mundo, mas também sua compreensão política. Crescendo em um ambiente onde a fé ocupava um lugar central, ele foi naturalmente influenciado por ela em suas escolhas e ideias. Ele mesmo relata:

“Estudando os filósofos da Igreja Católica, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, e entendendo os fundamentos racionais para a fé que eles defendiam, acabei me convertendo ao catolicismo. Nesse processo, absorvi uma visão conservadora tanto no campo da fé quanto na política e na moral. Em 2014, eu era de direita. Naquele tempo, ser de direita não tinha o significado atual de ser bolsonarista ou de extrema direita. Naquela época, eu votei em Aécio Neves. Me chamavam de ‘Coxinha’.”

Após as eleições de 2014 e os desdobramentos das investigações contra Aécio Neves, juntamente com a influência do papado do Papa Francisco, Silvério começou a reavaliar sua visão política.

“Foi após a eleição de 2014 e as investigações que se seguiram, especialmente contra Aécio Neves, que comecei a abrir a mente não apenas para os temas políticos, mas também para questões morais e teológicas. Influenciado também pelo estudo da vida e obra de Monsenhor Expedito, um padre de São Paulo do Potengi, fui me aproximando mais de uma perspectiva social e progressista. Foi então que, finalmente, me firmei na esquerda, e acredito que dessa vez, de forma definitiva.”

Por ter transitado pela direita, Silvério possui uma visão singular sobre o que leva um jovem a se identificar com essa corrente política. Para ele, essa adesão está muito ligada ao desejo de se sentir moralmente superior.

“O que atrai os jovens para a direita hoje é um sentimento de orgulho, de querer se sentir moralmente superior e acreditar que possuem valores mais elevados do que os outros. A direita incentiva esse orgulho, esse senso de propósito, fazendo-os acreditar que estão do lado certo da história, combatendo um mal obscuro, quase como cavaleiros templários. Porém, enquanto isso, esses mesmos jovens estão trabalhando incansavelmente, sem tempo para a família, mas acreditam que o maior prejuízo à instituição familiar é um beijo gay na TV, e não o fato de que os pais, sobrecarregados de trabalho, não conseguem passar tempo com os filhos e estão adoecendo, sem dinheiro e sem tempo para nada.”

A missão de reconectar pessoas com a esquerda

Depois de sua trajetória pela direita e da redescoberta de sua identidade política, Silvério Filho passou a enxergar com clareza um dos papéis que deseja cumprir na política: ajudar a reconectar pessoas com a esquerda. Para ele, muitos jovens que migraram para a direita o fizeram mais por desinformação ou sentimento de pertencimento do que por convicções profundas.

“Muitos jovens estão se revelando orgulhosamente de direita. Isso está atrelado à estética do discurso da direita e à promessa de um propósito maior. Em um mundo caótico e sem sentido, a direita oferece uma promessa de ordem e de superioridade moral. A esquerda precisa mudar a forma como se comunica com essa juventude, oferecendo também um discurso que seja atraente e que gere pertencimento.”

Uma esquerda que precisa se reinventar

Na avaliação de Silvério Filho, um dos grandes desafios da esquerda brasileira está na sua capacidade de se comunicar com as massas e de se reconectar com os sentimentos populares.

“A esquerda se isolou muito nos ambientes acadêmicos, acha que sempre tem a razão e que deve oferecer soluções. Precisamos voltar às bases e aprender a utilizar a dinâmica das redes sociais, comunicando de forma mais direta e eficaz.”

A linguagem de uma nova esquerda

Silvério Filho representa uma geração que busca reconstruir pontes entre a política e o povo. Em suas redes, com mais de 10 milhões de visualizações por mês, ele aposta em uma nova forma de fazer política: direta, bem-humorada e sem perder a profundidade.

“No blog, trabalhamos temas pesados com vídeos de humor, o que ajuda a audiência a absorver melhor esses assuntos. Estamos criando um formato que é progressista, combativo e acessível, conectado com o público de forma que o discurso tradicional de esquerda não conseguia.”

Apesar de ser assumidamente de extrema-esquerda, seu estilo de comunicação atingiu até mesmo o público de direita.

“Já ouvi de pessoas de direita que gostam do meu blog pela minha criatividade e pelo meu estilo desenrolado. Estou criando conexões e exercendo influência, e quem sabe um dia esse público de direita retorne à esquerda.”

Incomodando os poderosos — inclusive da mídia

Com suas críticas afiadas e provocações bem-humoradas, Silvério Filho não tem poupado setores tradicionais da política — e também não tem evitado confrontar os bastidores da imprensa local. Ao apontar alianças veladas, interesses cruzados e a falta de isenção de certos veículos e comunicadores, ele acabou se tornando alvo de reações discretas e, em alguns casos, ataques diretos.

“Eu sabia que isso iria acontecer, que na medida em que o blog fosse crescendo, nós passaríamos a incomodar.”

Teve quem apostasse que o surgimento meteórico de Silvério seria apenas fogo de palha.

“Muitas pessoas achavam que eu havia surgido na eleição e que, depois da eleição, eu ia sumir. Eu ia voltar para os confins do anonimato, para utilizar os termos cunhados por Matheus Pérez. As pessoas achavam que eu ia sumir, mas eu não sumi, continuei.”

Uma mídia de esquerda com poder de fogo

Ao lado de outros criadores de conteúdo progressistas que também surgem pelas redes sociais, Silvério Filho representa uma nova fase da comunicação política no Rio Grande do Norte: mais ágil, mais direta e com menos medo de enfrentar os poderosos. Ele faz parte de uma geração que compreende que o debate público se dá cada vez mais nas redes — e que é preciso disputar esse espaço com inteligência, humor e contundência. Na visão de Silvério, isso ajuda com que os ataques à sua figura não sejam tão fortes:

“As perseguições pararam justamente porque, pelo menos nesse momento, percebeu-se que o nosso projeto não era fogo de palha, que a gente veio para ficar e que a gente também tinha armas para lutar. E eu acho que isso é algo sem precedentes, tratando-se de um blog de esquerda. Isso quer dizer que eu sou superior a eles? Não, de modo algum. Mas quer dizer que agora, pelo menos, o jogo inicia com um certo equilíbrio, porque conseguimos furar uma barreira que parecia intransponível e isso faz com que o pessoal da direita pense duas vezes antes de vir perseguir. Eu, particularmente, não tenho interesse de perseguir ninguém, de expor ninguém, mas se vierem para cima, é aquele negócio. A paz é uma escolha de quem tem condições de lutar e hoje, felizmente, a mídia de esquerda tem sim condições de lutar.”

Parceria com O Potengi

A visibilidade crescente e a capacidade de comunicação de Silvério Filho também chamaram a atenção de veículos que buscam ampliar o alcance do debate político feito com seriedade, mas sem engessamento. Foi nesse contexto que surgiu a parceria com o portal O Potengi, espaço independente de jornalismo potiguar voltado à análise política e cobertura dos bastidores do poder, que propôs a Silvério um debate franco com Daniel Souza, presidente do PL Jovem no RN e conversador raiz.

“Estou muito feliz com o projeto, porque eu acho que é uma grande oportunidade da gente ver um debate real. As rádios de Natal são todas de direita, então a esquerda, quando tem um espaço, é sempre um espaço de contraponto, que é razoável. Por exemplo, eu estou exercendo um desses espaços de contraponto, é importante, é um espaço ocupado, mas a gente precisa também de um espaço em que haja um debate franco, de igual para igual, e a proposta do Potengi é justamente nesse sentido, ter o Daniel mais à direita, ter eu mais à esquerda e ter Girotto contra todos. Então a gente vai ter um debate franco, real. Pretendo fazer um debate aprofundado, que é o que infelizmente nós não temos na mídia tradicional do Rio Grande do Norte. Então esse projeto promete ser um divisor de águas, tanto na política quanto na comunicação do Rio Grande do Norte.”

A esquerda que não abaixa a cabeça

Silvério Filho representa uma tendência crescente dentro da esquerda brasileira: a busca por uma comunicação mais ágil, combativa e conectada com a linguagem das redes. Com humor, análise política e faro jornalístico, ele tem se destacado como uma figura que incomoda os setores mais conservadores e desafia o imobilismo de parte da esquerda. Em um cenário de disputas narrativas cada vez mais acirradas, sua atuação aponta para uma esquerda que não apenas reage, mas também propõe — e bate de frente.



Perfil: Silvério Filho – A esquerda digital em ação e com poder de fogo

Jornalista formada pela UFRN e diretora executiva do portal

“O Potengi”

Silvério Filho é uma dessas figuras difíceis de rotular. Comunicador, analista político, crítico da elite potiguar e defensor ferrenho da justiça social, ele transita com habilidade entre a ironia cortante e a seriedade de quem não tem medo de apontar incoerências — sejam elas da direita ou da esquerda. Natural de São Paulo do Potengi, no interior do Rio Grande do Norte, Silvério construiu sua voz pública com autenticidade e coragem.

Influência familiar e referência na comunicação

Embora tenha seguido caminhos diferentes na formação acadêmica, Silvério Filho cresceu imerso no universo da comunicação e dos assuntos públicos. Seu pai, Silvério Alves, é uma figura conhecida e respeitada na região, com décadas de atuação na rádio e na cobertura de eventos locais. Esse contato precoce com o universo da informação e da política local influenciou diretamente sua visão crítica e sua forma de se expressar.

“Eu sempre gostei mais de política do que de direito. Desde a infância, vivia em um lar que respirava política. Meu pai sempre foi comunicador e, durante sua carreira, se envolveu em diversas campanhas políticas. Isso despertou em mim uma paixão pela política e pela comunicação.”

A religião como alicerce para a adesão à direita

A religiosidade sempre teve um papel fundamental na formação de Silvério Filho, moldando não apenas sua visão de mundo, mas também sua compreensão política. Crescendo em um ambiente onde a fé ocupava um lugar central, ele foi naturalmente influenciado por ela em suas escolhas e ideias. Ele mesmo relata:

“Estudando os filósofos da Igreja Católica, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, e entendendo os fundamentos racionais para a fé que eles defendiam, acabei me convertendo ao catolicismo. Nesse processo, absorvi uma visão conservadora tanto no campo da fé quanto na política e na moral. Em 2014, eu era de direita. Naquele tempo, ser de direita não tinha o significado atual de ser bolsonarista ou de extrema direita. Naquela época, eu votei em Aécio Neves. Me chamavam de ‘Coxinha’.”

Após as eleições de 2014 e os desdobramentos das investigações contra Aécio Neves, juntamente com a influência do papado do Papa Francisco, Silvério começou a reavaliar sua visão política.

“Foi após a eleição de 2014 e as investigações que se seguiram, especialmente contra Aécio Neves, que comecei a abrir a mente não apenas para os temas políticos, mas também para questões morais e teológicas. Influenciado também pelo estudo da vida e obra de Monsenhor Expedito, um padre de São Paulo do Potengi, fui me aproximando mais de uma perspectiva social e progressista. Foi então que, finalmente, me firmei na esquerda, e acredito que dessa vez, de forma definitiva.”

Por ter transitado pela direita, Silvério possui uma visão singular sobre o que leva um jovem a se identificar com essa corrente política. Para ele, essa adesão está muito ligada ao desejo de se sentir moralmente superior.

“O que atrai os jovens para a direita hoje é um sentimento de orgulho, de querer se sentir moralmente superior e acreditar que possuem valores mais elevados do que os outros. A direita incentiva esse orgulho, esse senso de propósito, fazendo-os acreditar que estão do lado certo da história, combatendo um mal obscuro, quase como cavaleiros templários. Porém, enquanto isso, esses mesmos jovens estão trabalhando incansavelmente, sem tempo para a família, mas acreditam que o maior prejuízo à instituição familiar é um beijo gay na TV, e não o fato de que os pais, sobrecarregados de trabalho, não conseguem passar tempo com os filhos e estão adoecendo, sem dinheiro e sem tempo para nada.”

A missão de reconectar pessoas com a esquerda

Depois de sua trajetória pela direita e da redescoberta de sua identidade política, Silvério Filho passou a enxergar com clareza um dos papéis que deseja cumprir na política: ajudar a reconectar pessoas com a esquerda. Para ele, muitos jovens que migraram para a direita o fizeram mais por desinformação ou sentimento de pertencimento do que por convicções profundas.

“Muitos jovens estão se revelando orgulhosamente de direita. Isso está atrelado à estética do discurso da direita e à promessa de um propósito maior. Em um mundo caótico e sem sentido, a direita oferece uma promessa de ordem e de superioridade moral. A esquerda precisa mudar a forma como se comunica com essa juventude, oferecendo também um discurso que seja atraente e que gere pertencimento.”

Uma esquerda que precisa se reinventar

Na avaliação de Silvério Filho, um dos grandes desafios da esquerda brasileira está na sua capacidade de se comunicar com as massas e de se reconectar com os sentimentos populares.

“A esquerda se isolou muito nos ambientes acadêmicos, acha que sempre tem a razão e que deve oferecer soluções. Precisamos voltar às bases e aprender a utilizar a dinâmica das redes sociais, comunicando de forma mais direta e eficaz.”

A linguagem de uma nova esquerda

Silvério Filho representa uma geração que busca reconstruir pontes entre a política e o povo. Em suas redes, com mais de 10 milhões de visualizações por mês, ele aposta em uma nova forma de fazer política: direta, bem-humorada e sem perder a profundidade.

“No blog, trabalhamos temas pesados com vídeos de humor, o que ajuda a audiência a absorver melhor esses assuntos. Estamos criando um formato que é progressista, combativo e acessível, conectado com o público de forma que o discurso tradicional de esquerda não conseguia.”

Apesar de ser assumidamente de extrema-esquerda, seu estilo de comunicação atingiu até mesmo o público de direita.

“Já ouvi de pessoas de direita que gostam do meu blog pela minha criatividade e pelo meu estilo desenrolado. Estou criando conexões e exercendo influência, e quem sabe um dia esse público de direita retorne à esquerda.”

Incomodando os poderosos — inclusive da mídia

Com suas críticas afiadas e provocações bem-humoradas, Silvério Filho não tem poupado setores tradicionais da política — e também não tem evitado confrontar os bastidores da imprensa local. Ao apontar alianças veladas, interesses cruzados e a falta de isenção de certos veículos e comunicadores, ele acabou se tornando alvo de reações discretas e, em alguns casos, ataques diretos.

“Eu sabia que isso iria acontecer, que na medida em que o blog fosse crescendo, nós passaríamos a incomodar.”

Teve quem apostasse que o surgimento meteórico de Silvério seria apenas fogo de palha.

“Muitas pessoas achavam que eu havia surgido na eleição e que, depois da eleição, eu ia sumir. Eu ia voltar para os confins do anonimato, para utilizar os termos cunhados por Matheus Pérez. As pessoas achavam que eu ia sumir, mas eu não sumi, continuei.”

Uma mídia de esquerda com poder de fogo

Ao lado de outros criadores de conteúdo progressistas que também surgem pelas redes sociais, Silvério Filho representa uma nova fase da comunicação política no Rio Grande do Norte: mais ágil, mais direta e com menos medo de enfrentar os poderosos. Ele faz parte de uma geração que compreende que o debate público se dá cada vez mais nas redes — e que é preciso disputar esse espaço com inteligência, humor e contundência. Na visão de Silvério, isso ajuda com que os ataques à sua figura não sejam tão fortes:

“As perseguições pararam justamente porque, pelo menos nesse momento, percebeu-se que o nosso projeto não era fogo de palha, que a gente veio para ficar e que a gente também tinha armas para lutar. E eu acho que isso é algo sem precedentes, tratando-se de um blog de esquerda. Isso quer dizer que eu sou superior a eles? Não, de modo algum. Mas quer dizer que agora, pelo menos, o jogo inicia com um certo equilíbrio, porque conseguimos furar uma barreira que parecia intransponível e isso faz com que o pessoal da direita pense duas vezes antes de vir perseguir. Eu, particularmente, não tenho interesse de perseguir ninguém, de expor ninguém, mas se vierem para cima, é aquele negócio. A paz é uma escolha de quem tem condições de lutar e hoje, felizmente, a mídia de esquerda tem sim condições de lutar.”

Parceria com O Potengi

A visibilidade crescente e a capacidade de comunicação de Silvério Filho também chamaram a atenção de veículos que buscam ampliar o alcance do debate político feito com seriedade, mas sem engessamento. Foi nesse contexto que surgiu a parceria com o portal O Potengi, espaço independente de jornalismo potiguar voltado à análise política e cobertura dos bastidores do poder, que propôs a Silvério um debate franco com Daniel Souza, presidente do PL Jovem no RN e conversador raiz.

“Estou muito feliz com o projeto, porque eu acho que é uma grande oportunidade da gente ver um debate real. As rádios de Natal são todas de direita, então a esquerda, quando tem um espaço, é sempre um espaço de contraponto, que é razoável. Por exemplo, eu estou exercendo um desses espaços de contraponto, é importante, é um espaço ocupado, mas a gente precisa também de um espaço em que haja um debate franco, de igual para igual, e a proposta do Potengi é justamente nesse sentido, ter o Daniel mais à direita, ter eu mais à esquerda e ter Girotto contra todos. Então a gente vai ter um debate franco, real. Pretendo fazer um debate aprofundado, que é o que infelizmente nós não temos na mídia tradicional do Rio Grande do Norte. Então esse projeto promete ser um divisor de águas, tanto na política quanto na comunicação do Rio Grande do Norte.”

A esquerda que não abaixa a cabeça

Silvério Filho representa uma tendência crescente dentro da esquerda brasileira: a busca por uma comunicação mais ágil, combativa e conectada com a linguagem das redes. Com humor, análise política e faro jornalístico, ele tem se destacado como uma figura que incomoda os setores mais conservadores e desafia o imobilismo de parte da esquerda. Em um cenário de disputas narrativas cada vez mais acirradas, sua atuação aponta para uma esquerda que não apenas reage, mas também propõe — e bate de frente.

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