A corte do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN) aprovou a realização de nova eleição suplementar no município de Pedro Velho para a data de 3 de março. O prefeito e vice que vierem a ser eleitos vão gerir a cidade até o final do mandato, em dezembro. Hoje, o responsável por esse exercício é o vereador Francisco Gomes da Silva (Pros), que era presidente da Câmara Municipal.
A decisão veio em decorrência da cassação da prefeita Edna Lemos (PSB) e da vice Rejane Costa (PL), confirmada pelo TRE-RN em 29 de novembro, por seis votos a zero, e reiterada pelo ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, em decisão monocrática proferida nesta terça-feira (19). Edna Lemos também foi condenada à inelegibilidade por oito anos a contar a partir de 2022. A vice foi cassada e também foi condenada à inelegibilidade na primeira instância, mas teve os direitos políticos mantidos pelo TRE-RN e poderá concorrer nas próximas eleições.
A cassação ocorreu no âmbito de uma ação protocolada pelo candidato adversário Júnior Balada. Nas eleições suplementares do ano passado, Balada ficou em 2º lugar. Edna, então vereadora, foi eleita. Essa votação já advinha de uma cassação anterior, que foi a da prefeita Dejerlane Macedo e do vice, Inácio Rafael da Costa. Como se vê, a vida política de Pedro Velho segue indefinida…