Pai Alex de Sango fala de sua trajetória no Candomblé







Pai Alex de Sango iniciou na umbanda aos 13 anos, em seguida foi iniciado no nagô, 7 anos depois foi para a folha de ketu, em que permanece até hoje, “em minha roça cultuamos a Jurema Sagrada, em que fui consagrado há 14 anos, atualmente tenho 13 filhos de santo. Há 6 anos nossa roça se localiza no assentamento Frei Damião, minha primeira roça foi no bairro Dom Jaime Câmara”, descreve Alex.

O assentamento Frei Damião fica na zona rural de Mossoró, nas proximidades do bairro Alto do Sumaré, na zona leste. Os rituais da roça ocorrem todos os sábados, e Alex também presta atendimento individual, “o atendimento individual tem como propósito auxiliar o ser em diversas áreas da vida”.

Na casa de Alex, seus 13 filhos de santo realizam suas funções, administrada por ele.

Formado em Administração, Alex fala da intolerância religiosa que recai sobre as religiões de matriz afro-ameríndia, “infelizmente o preconceito é algo difícil de se combater, pois ele está nas pessoas. Em algumas casas as crianças são ensinadas a serem intolerantes. O mal não está no ar, na terra, na água, está na mente do homem.”

Mesmo com figuras de alto poder aquisitivo procurando os terreiros para serem atendidos, as casas continuam sofrendo constante preconceito social.

Pai Alex fala do contexto de avanços das políticas públicas para os povos de terreiros, “não podemos dizer que não existe avanço. Porém é necessário mais políticas que façam valer o direito das nossas religiões perante às demais, e que ocorra nas três esferas de Governo.”


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O assentamento Frei Damião fica na zona rural de Mossoró, nas proximidades do bairro Alto do Sumaré, na zona leste. Os rituais da roça ocorrem todos os sábados, e Alex também presta atendimento individual, “o atendimento individual tem como propósito auxiliar o ser em diversas áreas da vida”.

Na casa de Alex, seus 13 filhos de santo realizam suas funções, administrada por ele.

Formado em Administração, Alex fala da intolerância religiosa que recai sobre as religiões de matriz afro-ameríndia, “infelizmente o preconceito é algo difícil de se combater, pois ele está nas pessoas. Em algumas casas as crianças são ensinadas a serem intolerantes. O mal não está no ar, na terra, na água, está na mente do homem.”

Mesmo com figuras de alto poder aquisitivo procurando os terreiros para serem atendidos, as casas continuam sofrendo constante preconceito social.

Pai Alex fala do contexto de avanços das políticas públicas para os povos de terreiros, “não podemos dizer que não existe avanço. Porém é necessário mais políticas que façam valer o direito das nossas religiões perante às demais, e que ocorra nas três esferas de Governo.”




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