Policiais civis do Departamento de Proteção a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPGV), em colaboração com o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar de Parnamirim, realizaram uma série de fiscalizações em locais suspeitos de exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação, que integra a “Operação Caminhos Seguros”, foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e visa prevenir e reprimir crimes de exploração sexual infantil.
A operação abrangeu seis estabelecimentos, com uma abordagem inicial em apoio à Operação Domiduca X da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Durante essa ação, uma adolescente em situação de vulnerabilidade foi resgatada, e dois homens foram presos por exploração sexual de adolescente. Eles foram conduzidos pela PRF e autuados em flagrante pela Delegacia de Plantão e Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DPAGV).
O ITEP realizou perícias detalhadas no local do crime, enquanto o Corpo de Bombeiros autuou o estabelecimento por irregularidades. A adolescente resgatada recebeu atendimento imediato do Conselho Tutelar de Parnamirim, que garantiu sua segurança e bem-estar.
No último estabelecimento fiscalizado, aproximadamente dez adolescentes foram resgatados de condições inadequadas. Eles foram encaminhados aos seus responsáveis legais, e o proprietário do local foi autuado pelo Corpo de Bombeiros por violações diversas.
A “Operação Caminhos Seguros” representa um esforço nacional para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes, crimes que muitas vezes permanecem ocultos. As ações coordenadas entre diferentes órgãos de segurança e proteção social são essenciais para identificar e resgatar vítimas, além de punir os responsáveis por esses crimes.
Em nota, a Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil do Rio Grande do Norte (SECOMS) destacou a importância da colaboração entre os diferentes órgãos envolvidos. “A união de esforços entre a Polícia Civil, PRF, ITEP, Corpo de Bombeiros e Conselho Tutelar é fundamental para garantir a proteção dos grupos mais vulneráveis da nossa sociedade. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para combater a exploração sexual infantil e assegurar que esses crimes não fiquem impunes”, afirmou um representante da SECOMS.