Policial militar foi preso na manhã desta terça-feira (16) suspeito de participação no duplo homicídio de Airton Silva e Alves e de sua filha, Anny Lavínia Salvino Alves, de seis anos. O crime aconteceu em 28 de agosto de 2025, no bairro Nossa Senhora da Apresentação, na Zona Norte de Natal, e causou grande comoção pela brutalidade e pela morte da criança dias após o ataque.
A prisão ocorreu durante a deflagração da “Operação Anny”, coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com apoio da Polícia Militar. A ação foi realizada no bairro Potengi, também na Zona Norte da capital potiguar. Contra o investigado, foi cumprido um mandado de prisão temporária expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Natal. Além disso, equipes policiais executaram mandados de busca e apreensão em imóveis vinculados ao suspeito.
De acordo com informações da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi praticado por um homem que chegou ao local em uma motocicleta e efetuou disparos de arma de fogo contra Airton Silva e Alves, que foi atingido por dois tiros e morreu ainda no local. A filha dele, Anny Lavínia, foi baleada na cabeça, socorrida e encaminhada a uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 31 de agosto, três dias após o atentado.
Durante as diligências, os policiais civis apreenderam diversas armas de fogo. Entre elas, foi localizado um revólver calibre .38 sem registro, compatível com o projétil que atingiu as vítimas. O material foi encaminhado para perícia, que irá verificar a possível ligação do armamento com o crime. Em razão da apreensão, o policial militar também foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias e a motivação do duplo homicídio. A principal linha investigativa inicial aponta para crime de motivação passional, mas a Polícia Civil também apura a hipótese de envolvimento relacionado à cobrança de dívidas. A corporação informou que novas diligências e perícias complementares serão realizadas antes da conclusão do inquérito, que posteriormente será encaminhado ao Ministério Público.






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