O meio em que estamos inseridos fala, e nossas escolhas respondem!

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2 respostas para “O meio em que estamos inseridos fala, e nossas escolhas respondem!”

  1. Avatar de Cláudio Wagner
    Cláudio Wagner

    O texto é de uma sensibilidade ímpar muito bem escrito, e nós leva a refletir sobre como algoamas influências moldam nossa vida de forma positiva e negativa também.

  2. Avatar de Luiz Fernando
    Luiz Fernando

    Um texto necessário nos dias atuais. A autora acertou novamente. 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

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Baseada nas experiências de vida e nas leituras que moldaram minha jornada, afirmo que somos profundamente influenciados pelo contexto social que nos rodeia. Indivíduos que nascem no mesmo dia, mas em cenários distintos, têm uma alta probabilidade de não alcançar as mesmas oportunidades, privilégios e chances de desenvolvimento. O contexto importa.

Vivenciei na prática o quanto as pessoas ao meu redor me influenciam, mesmo sem intenção. Já passei a apreciar músicas que antes desconhecia, a ler obras que ignorava, a degustar vinhos de regiões consideradas inferiores e até a frequentar a academia para fazer exercícios físicos. Participei de manifestações por direitos humanos e experimentei o sabor do chá mate gelado da cidade alta em Natal. Tudo isso porque uma influência positiva me impulsionou a explorar novos paladares, lugares, olhares e a ouvir outros sons.

Estou convencida de que essas influências são significativas e almejo ser, na trajetória das pessoas que cruzam meu caminho, alguém que as inspire a reconhecer sua grandeza. Prossigo buscando um aprimoramento constante — uma tarefa árdua — mas com o desejo de impactar positivamente a vida daqueles que me cercam. Quero fazê-los sentir-se capazes de realizar seus anseios, explorar novas conexões e compreender que cada interação é uma oportunidade de aprender algo inédito e surpreendente.

Assim como fui tocada por essas influências, anseio deixar uma marca positiva nos outros, mostrando que juntos podemos descobrir novos caminhos e os diversos sabores da existência. As pessoas com quem compartilho meu cotidiano são fundamentais na formação do meu caráter e na construção da minha identidade. E não me refiro apenas às amizades tangíveis, mas também ao universo das redes sociais — aos perfis que escolho acompanhar, às vozes que decido ouvir e às interações online.

Se, por exemplo, em meu círculo de amizades houver indivíduos preconceituosos, homofóbicos ou misóginos — entre tantas formas de desrespeito — aceitar passivamente suas opiniões é um sinal de que preciso evoluir como ser humano. É crucial entendermos que, embora muitas vezes não possamos nos afastar completamente de certos ambientes — como no âmbito escolar ou profissional — podemos optar por não nos aproximar excessivamente de quem desrespeita os outros e a si mesmo.

O ambiente influencia; onde vivo e com quem convivo pode sim impactar meu comportamento social. As pessoas podem não exercer poder sobre mim de forma explícita, mas negar sua influência seria uma falácia. Elas adquirem poder porque eu permito através do meu silêncio e quando não manifesto meu desacordo de maneira clara e precisa. É importante reconhecer que somos uma construção inacabada — um espaço que deve ser acolhedor para se habitar.

Portanto, lembre-se: temos o direito de escolher com quem nos sentamos à mesa e os espaços que compartilhamos. Essa é a nossa resposta ativa ao mundo que nos fala.

Nildinha Freitas



O meio em que estamos inseridos fala, e nossas escolhas respondem!

Baseada nas experiências de vida e nas leituras que moldaram minha jornada, afirmo que somos profundamente influenciados pelo contexto social que nos rodeia. Indivíduos que nascem no mesmo dia, mas em cenários distintos, têm uma alta probabilidade de não alcançar as mesmas oportunidades, privilégios e chances de desenvolvimento. O contexto importa.

Vivenciei na prática o quanto as pessoas ao meu redor me influenciam, mesmo sem intenção. Já passei a apreciar músicas que antes desconhecia, a ler obras que ignorava, a degustar vinhos de regiões consideradas inferiores e até a frequentar a academia para fazer exercícios físicos. Participei de manifestações por direitos humanos e experimentei o sabor do chá mate gelado da cidade alta em Natal. Tudo isso porque uma influência positiva me impulsionou a explorar novos paladares, lugares, olhares e a ouvir outros sons.

Estou convencida de que essas influências são significativas e almejo ser, na trajetória das pessoas que cruzam meu caminho, alguém que as inspire a reconhecer sua grandeza. Prossigo buscando um aprimoramento constante — uma tarefa árdua — mas com o desejo de impactar positivamente a vida daqueles que me cercam. Quero fazê-los sentir-se capazes de realizar seus anseios, explorar novas conexões e compreender que cada interação é uma oportunidade de aprender algo inédito e surpreendente.

Assim como fui tocada por essas influências, anseio deixar uma marca positiva nos outros, mostrando que juntos podemos descobrir novos caminhos e os diversos sabores da existência. As pessoas com quem compartilho meu cotidiano são fundamentais na formação do meu caráter e na construção da minha identidade. E não me refiro apenas às amizades tangíveis, mas também ao universo das redes sociais — aos perfis que escolho acompanhar, às vozes que decido ouvir e às interações online.

Se, por exemplo, em meu círculo de amizades houver indivíduos preconceituosos, homofóbicos ou misóginos — entre tantas formas de desrespeito — aceitar passivamente suas opiniões é um sinal de que preciso evoluir como ser humano. É crucial entendermos que, embora muitas vezes não possamos nos afastar completamente de certos ambientes — como no âmbito escolar ou profissional — podemos optar por não nos aproximar excessivamente de quem desrespeita os outros e a si mesmo.

O ambiente influencia; onde vivo e com quem convivo pode sim impactar meu comportamento social. As pessoas podem não exercer poder sobre mim de forma explícita, mas negar sua influência seria uma falácia. Elas adquirem poder porque eu permito através do meu silêncio e quando não manifesto meu desacordo de maneira clara e precisa. É importante reconhecer que somos uma construção inacabada — um espaço que deve ser acolhedor para se habitar.

Portanto, lembre-se: temos o direito de escolher com quem nos sentamos à mesa e os espaços que compartilhamos. Essa é a nossa resposta ativa ao mundo que nos fala.

Nildinha Freitas


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2 respostas para “O meio em que estamos inseridos fala, e nossas escolhas respondem!”

  1. Avatar de Cláudio Wagner
    Cláudio Wagner

    O texto é de uma sensibilidade ímpar muito bem escrito, e nós leva a refletir sobre como algoamas influências moldam nossa vida de forma positiva e negativa também.

  2. Avatar de Luiz Fernando
    Luiz Fernando

    Um texto necessário nos dias atuais. A autora acertou novamente. 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

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