O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (13) a inclusão de dois novos tipos de preservativos no Sistema Único de Saúde: as versões texturizada e fina. A medida busca tornar a prevenção mais acessível e atraente para diferentes preferências, mantendo a mesma eficácia protetora contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) que os modelos tradicionais já distribuídos.
A iniciativa chega em momento crítico – dados da Pesquisa Nacional de Saúde revelam que 59% dos brasileiros adultos não usaram camisinha em relações sexuais ao longo de 2019. Com produção inicial de 400 milhões de unidades para 2025, os novos preservativos estarão disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde, sem exigência de documentos ou restrição de quantidade.
Além de combater a transmissão de HIV, hepatites virais e sífilis, a estratégia visa especialmente engajar jovens na prevenção contínua. O ministério reforça que o preservativo segue sendo o método mais eficaz para evitar tanto ISTs quanto gestações não planejadas, problemas que demandam investimentos crescentes do sistema público de saúde.
A ampliação da variedade de modelos integra as ações do SUS para modernizar as políticas de saúde sexual, adaptando-se às necessidades da população brasileira. Profissionais de saúde receberão orientações para promover o uso correto dos novos preservativos, destacando que texturas e espessuras diferentes não comprometem a segurança, desde que utilizados conforme as instruções.
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