Lutador potiguar condenado por estupro em Fortaleza deixa prisão após 4 meses

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ícone de crédito Foto: Reprodução

O lutador de MMA Edilson Florêncio da Conceição, natural de Caicó (RN), foi solto nesta segunda-feira (9) após decisão da Justiça que autorizou que ele recorra da condenação em liberdade. Edilson foi condenado a oito anos de prisão por estupro de vulnerável e a dois meses de detenção por resistência à prisão. Ele estava preso desde 19 de janeiro, quando foi detido em flagrante, em Fortaleza (CE), após atacar uma passageira durante corrida por aplicativo.

De acordo com o processo, Edilson trabalhava como motorista por aplicativo quando desviou a rota da viagem e levou a empresária Renata Coan Cudh para um matagal no bairro Edson Queiroz, onde a estuprou. Durante o crime, policiais militares que passavam pelo local ouviram os gritos da vítima e flagraram o ataque. O agressor tentou fugir, mas foi contido e autuado em flagrante na Delegacia de Defesa da Mulher.

O julgamento ocorreu no início de junho. A juíza Adriana Aguiar Magalhães, da 5ª Vara Criminal de Fortaleza, classificou o caso como estupro de vulnerável devido ao estado de embriaguez da vítima, o que comprometeu sua capacidade de resistência. Ela determinou o cumprimento da pena em regime semiaberto. Como Edilson já cumpriu quatro meses e 12 dias de prisão, esse tempo foi considerado para a pena de dois meses por resistência, restando-lhe sete anos, nove meses e 18 dias de reclusão.

Apesar da condenação, a magistrada autorizou que o réu aguarde em liberdade o julgamento dos recursos, considerando que ele é primário e possui bons antecedentes.

Após a soltura, a vítima, Renata Coan Cudh, publicou um vídeo nas redes sociais no qual rompe o silêncio e pede apoio para que o condenado volte à prisão. “Fui sequestrada, violentada e estrangulada até quase a morte. Eu não tive chance nenhuma de defesa. Me lembro de cada segundo com o ar faltando”, relatou, emocionada. “Foi Deus que enviou três policiais, que já estavam indo embora no final do turno, e que me salvaram e prenderam o homem em flagrante.”

Renata também revelou que ficou em silêncio nos meses seguintes por medo da exposição. “Por mais que eu tentasse transparecer que estava bem nas minhas redes sociais, nesses últimos quatro meses, eu e minha família sofremos em silêncio.”



Lutador potiguar condenado por estupro em Fortaleza deixa prisão após 4 meses

Ícone de crédito Foto: Reprodução

O lutador de MMA Edilson Florêncio da Conceição, natural de Caicó (RN), foi solto nesta segunda-feira (9) após decisão da Justiça que autorizou que ele recorra da condenação em liberdade. Edilson foi condenado a oito anos de prisão por estupro de vulnerável e a dois meses de detenção por resistência à prisão. Ele estava preso desde 19 de janeiro, quando foi detido em flagrante, em Fortaleza (CE), após atacar uma passageira durante corrida por aplicativo.

De acordo com o processo, Edilson trabalhava como motorista por aplicativo quando desviou a rota da viagem e levou a empresária Renata Coan Cudh para um matagal no bairro Edson Queiroz, onde a estuprou. Durante o crime, policiais militares que passavam pelo local ouviram os gritos da vítima e flagraram o ataque. O agressor tentou fugir, mas foi contido e autuado em flagrante na Delegacia de Defesa da Mulher.

O julgamento ocorreu no início de junho. A juíza Adriana Aguiar Magalhães, da 5ª Vara Criminal de Fortaleza, classificou o caso como estupro de vulnerável devido ao estado de embriaguez da vítima, o que comprometeu sua capacidade de resistência. Ela determinou o cumprimento da pena em regime semiaberto. Como Edilson já cumpriu quatro meses e 12 dias de prisão, esse tempo foi considerado para a pena de dois meses por resistência, restando-lhe sete anos, nove meses e 18 dias de reclusão.

Apesar da condenação, a magistrada autorizou que o réu aguarde em liberdade o julgamento dos recursos, considerando que ele é primário e possui bons antecedentes.

Após a soltura, a vítima, Renata Coan Cudh, publicou um vídeo nas redes sociais no qual rompe o silêncio e pede apoio para que o condenado volte à prisão. “Fui sequestrada, violentada e estrangulada até quase a morte. Eu não tive chance nenhuma de defesa. Me lembro de cada segundo com o ar faltando”, relatou, emocionada. “Foi Deus que enviou três policiais, que já estavam indo embora no final do turno, e que me salvaram e prenderam o homem em flagrante.”

Renata também revelou que ficou em silêncio nos meses seguintes por medo da exposição. “Por mais que eu tentasse transparecer que estava bem nas minhas redes sociais, nesses últimos quatro meses, eu e minha família sofremos em silêncio.”


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *