Lula anuncia medidas contra crime organizado e comenta relações com EUA

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Ícone de crédito Foto: Reprodução

Em entrevista à Rádio Itatiaia, em Belo Horizonte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (29) que seu governo irá “mostrar a cara” de integrantes do crime organizado no país. A declaração faz referência à megaoperação realizada na quinta-feira (28) contra um esquema bilionário no setor de combustíveis, supostamente comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Lula destacou que as fintechs – empresas de tecnologia financeira – passarão a seguir regras mais rígidas semelhantes às dos bancos tradicionais. “Descobrimos que tem muita gente ligada ao crime organizado”, afirmou o presidente, acrescentando que a operação recente representa um esforço para atingir “o andar de cima” do crime organizado.

O presidente também criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro. Lula defendeu a cassação do mandato do parlamentar, acusando-o de atuar contra interesses nacionais no exterior. “Ele passa para a história como o maior traidor da história desse país”, declarou.

Sobre as relações com os Estados Unidos, Lula reafirmou a disposição para diálogo, mas mencionou a falta de retorno das autoridades americanas. O presidente explicou que o processo de reciprocidade econômica iniciado contra os EUA é uma resposta às tarifas impostas por aquele país aos produtos brasileiros, mas destacou que prefere uma solução negociada.

Lula também confirmou que o governo enviará ao Congresso Nacional, até a próxima semana, uma proposta para regulamentar as grandes empresas de tecnologia (big techs). A medida visa proteger crianças e adolescentes e estabelecer regras claras para o setor.

Quanto ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, Lula afirmou que qualquer discussão sobre anistia é prematura. “Ele tem que primeiro provar a inocência dele”, declarou, defendendo que a Justiça deve funcionar igualmente para todos.




Lula anuncia medidas contra crime organizado e comenta relações com EUA


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Em entrevista à Rádio Itatiaia, em Belo Horizonte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (29) que seu governo irá “mostrar a cara” de integrantes do crime organizado no país. A declaração faz referência à megaoperação realizada na quinta-feira (28) contra um esquema bilionário no setor de combustíveis, supostamente comandado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

Lula destacou que as fintechs – empresas de tecnologia financeira – passarão a seguir regras mais rígidas semelhantes às dos bancos tradicionais. “Descobrimos que tem muita gente ligada ao crime organizado”, afirmou o presidente, acrescentando que a operação recente representa um esforço para atingir “o andar de cima” do crime organizado.

O presidente também criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde fevereiro. Lula defendeu a cassação do mandato do parlamentar, acusando-o de atuar contra interesses nacionais no exterior. “Ele passa para a história como o maior traidor da história desse país”, declarou.

Sobre as relações com os Estados Unidos, Lula reafirmou a disposição para diálogo, mas mencionou a falta de retorno das autoridades americanas. O presidente explicou que o processo de reciprocidade econômica iniciado contra os EUA é uma resposta às tarifas impostas por aquele país aos produtos brasileiros, mas destacou que prefere uma solução negociada.

Lula também confirmou que o governo enviará ao Congresso Nacional, até a próxima semana, uma proposta para regulamentar as grandes empresas de tecnologia (big techs). A medida visa proteger crianças e adolescentes e estabelecer regras claras para o setor.

Quanto ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, Lula afirmou que qualquer discussão sobre anistia é prematura. “Ele tem que primeiro provar a inocência dele”, declarou, defendendo que a Justiça deve funcionar igualmente para todos.

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