Justiça do RN mantém prisão de Wendel Lagartixa e outros três acusados de grupo de extermínio



A Justiça do Rio Grande do Norte decidiu, nesta quinta-feira (30), manter a prisão preventiva do policial militar reformado Wendel Lagartixa. Além dele, dois ex-policiais militares e outra pessoa continuarão presos. Eles são acusados de integrar um grupo de extermínio e tiveram a prisão decretada no curso da operação “Aqueronte”, que investiga um sêxtuplo homicídio ocorrido no dia 29 de abril de 2022, no bairro da Redinha, na zona Norte de Natal.

Wendel Lagartixa foi eleito deputado estadual em 2022, mas foi impedido de tomar posse por decisão da Justiça Eleitoral. Ele está preso na Bahia desde maio de 2024, quando foi detido por posse ilegal de arma enquanto viajava para o Rio Grande do Sul. Apesar de ter sido absolvido dessa acusação, permaneceu preso por força do mandado da Justiça potiguar.

A decisão foi tomada por maioria na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN, que acatou um pedido do Ministério Público para manter a prisão de Lagartixa e decretar a de Francisco Rogério da Cruz, João Maria da Costa Peixoto e Roldão Ricardo dos Santos Neto. Segundo a decisão, os depoimentos apresentados pela defesa não foram suficientes para comprovar que os acusados estavam em outro local no momento do crime, além de haver imagens anexadas ao processo que contradizem essa versão.

O caso

A operação “Aqueronte” foi conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com as investigações, o crime ocorreu no Bar Torú, quando os acusados chegaram encapuzados e armados com pistolas e escopeta calibre .12. No local, mataram o proprietário do estabelecimento, Rommenigge Camilo dos Santos, além de um ajudante de cozinha e um servente de pedreiro. Outras três pessoas ficaram feridas na ação, caracterizando homicídio tentado.

Os investigadores apontam que o crime foi cometido sem chance de defesa para as vítimas, sendo caracterizado como uma ação típica de milícia privada ou grupo de extermínio, o que pode agravar a pena dos acusados.

A defesa de Wendel Lagartixa ainda pode recorrer da decisão.




Justiça do RN mantém prisão de Wendel Lagartixa e outros três acusados de grupo de extermínio






A Justiça do Rio Grande do Norte decidiu, nesta quinta-feira (30), manter a prisão preventiva do policial militar reformado Wendel Lagartixa. Além dele, dois ex-policiais militares e outra pessoa continuarão presos. Eles são acusados de integrar um grupo de extermínio e tiveram a prisão decretada no curso da operação “Aqueronte”, que investiga um sêxtuplo homicídio ocorrido no dia 29 de abril de 2022, no bairro da Redinha, na zona Norte de Natal.

Wendel Lagartixa foi eleito deputado estadual em 2022, mas foi impedido de tomar posse por decisão da Justiça Eleitoral. Ele está preso na Bahia desde maio de 2024, quando foi detido por posse ilegal de arma enquanto viajava para o Rio Grande do Sul. Apesar de ter sido absolvido dessa acusação, permaneceu preso por força do mandado da Justiça potiguar.

A decisão foi tomada por maioria na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RN, que acatou um pedido do Ministério Público para manter a prisão de Lagartixa e decretar a de Francisco Rogério da Cruz, João Maria da Costa Peixoto e Roldão Ricardo dos Santos Neto. Segundo a decisão, os depoimentos apresentados pela defesa não foram suficientes para comprovar que os acusados estavam em outro local no momento do crime, além de haver imagens anexadas ao processo que contradizem essa versão.

O caso

A operação “Aqueronte” foi conduzida pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com as investigações, o crime ocorreu no Bar Torú, quando os acusados chegaram encapuzados e armados com pistolas e escopeta calibre .12. No local, mataram o proprietário do estabelecimento, Rommenigge Camilo dos Santos, além de um ajudante de cozinha e um servente de pedreiro. Outras três pessoas ficaram feridas na ação, caracterizando homicídio tentado.

Os investigadores apontam que o crime foi cometido sem chance de defesa para as vítimas, sendo caracterizado como uma ação típica de milícia privada ou grupo de extermínio, o que pode agravar a pena dos acusados.

A defesa de Wendel Lagartixa ainda pode recorrer da decisão.


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