Ivan Baron cobra capacitação policial após agressão a paciente com deficiência em hospital

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Ícone de crédito Foto: Vitor Jordan

O influenciador digital e defensor dos direitos das pessoas com deficiência, Ivan Baron, manifestou indignação diante do caso de violência ocorrido no Hospital Ana Bezerra de Almeida, em Santana do Seridó, no último sábado (16). O episódio, que mostra o policial militar Rivaldo Medeiros agredindo um paciente em tratamento de saúde mental na presença de sua mãe idosa, profissionais de saúde e outros pacientes, reacendeu o debate sobre a preparação das forças de segurança para lidar com situações envolvendo vulnerabilidade.

“O que ocorreu em Santana do Seridó revela a falha estrutural no treinamento dos agentes de segurança. Pessoas com deficiência ou em crise não podem ser tratadas como ameaças. Precisamos de uma polícia que combine proteção com humanidade”, declarou Baron. O ativista destacou que o caso exemplifica um padrão preocupante de abordagem a grupos vulneráveis, onde a força bruta frequentemente substitui técnicas especializadas de contenção.

Baron cobrou do Governo do Estado medidas imediatas, incluindo:

  • Programa de capacitação continuada sobre abordagem a pessoas com deficiência e saúde mental
  • Criação de protocolos específicos para intervenções em situações de crise
  • Mecanismos efetivos de fiscalização e responsabilização em casos de violação de direitos

O ativista enfatizou a contradição de um ato violento ocorrer justamente em um ambiente que deveria priorizar o acolhimento: “Um hospital é território de cuidado, não de repressão. A agressão a um paciente em tratamento, ainda mais na frente de familiares, fere todos os princípios de dignidade humana”.

A repercussão do caso levou a Polícia Militar a afastar os envolvidos e abrir sindicância. Especialistas em segurança pública apontam que situações como esta evidenciam a necessidade urgente de reformular os treinamentos, incorporando técnicas de desescalada de conflitos e abordagem terapêutica – especialmente em cidades do interior, onde os recursos em saúde mental são mais limitados.

A Secretaria de Segurança Pública do RN informou que incluirá o tema na próxima revisão curricular da Academia de Polícia, enquanto o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência anunciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar diretrizes específicas.




Ivan Baron cobra capacitação policial após agressão a paciente com deficiência em hospital


Ícone de crédito Foto: Vitor Jordan

O influenciador digital e defensor dos direitos das pessoas com deficiência, Ivan Baron, manifestou indignação diante do caso de violência ocorrido no Hospital Ana Bezerra de Almeida, em Santana do Seridó, no último sábado (16). O episódio, que mostra o policial militar Rivaldo Medeiros agredindo um paciente em tratamento de saúde mental na presença de sua mãe idosa, profissionais de saúde e outros pacientes, reacendeu o debate sobre a preparação das forças de segurança para lidar com situações envolvendo vulnerabilidade.

“O que ocorreu em Santana do Seridó revela a falha estrutural no treinamento dos agentes de segurança. Pessoas com deficiência ou em crise não podem ser tratadas como ameaças. Precisamos de uma polícia que combine proteção com humanidade”, declarou Baron. O ativista destacou que o caso exemplifica um padrão preocupante de abordagem a grupos vulneráveis, onde a força bruta frequentemente substitui técnicas especializadas de contenção.

Baron cobrou do Governo do Estado medidas imediatas, incluindo:

  • Programa de capacitação continuada sobre abordagem a pessoas com deficiência e saúde mental
  • Criação de protocolos específicos para intervenções em situações de crise
  • Mecanismos efetivos de fiscalização e responsabilização em casos de violação de direitos

O ativista enfatizou a contradição de um ato violento ocorrer justamente em um ambiente que deveria priorizar o acolhimento: “Um hospital é território de cuidado, não de repressão. A agressão a um paciente em tratamento, ainda mais na frente de familiares, fere todos os princípios de dignidade humana”.

A repercussão do caso levou a Polícia Militar a afastar os envolvidos e abrir sindicância. Especialistas em segurança pública apontam que situações como esta evidenciam a necessidade urgente de reformular os treinamentos, incorporando técnicas de desescalada de conflitos e abordagem terapêutica – especialmente em cidades do interior, onde os recursos em saúde mental são mais limitados.

A Secretaria de Segurança Pública do RN informou que incluirá o tema na próxima revisão curricular da Academia de Polícia, enquanto o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência anunciou a criação de um grupo de trabalho para elaborar diretrizes específicas.

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